Seminário sobre Policiamento Comunitário discutiu a estruturação e os resultados obtidos pelo programa

 
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Com a presença do secretário de segurança do Estado, Airton Michels, do comandante do Policiamento Comunitário do RS, Coronel Júlio César Marobi, foi realizado, neste dia 12 de novembro, o seminário sobre policiamento comunitário, no salão azul do Centro Administrativo Municipal. O evento discutiu a estruturação e os resultados obtidos pelo programa, que foi implantado no Estado em 2011.
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O trabalho é uma iniciativa do deputado estadual, Valdeci de Oliveira e do vereador José Paulo Alvarenga, com apoio da Prefeitura de Alegrete. Policiais que atuam nos dois núcleos de polícia comunitária de Alegrete, implantado há dois meses, colegas de Rosário Sul, agentes de trânsito, assistentes sociais e comunidade participaram do Seminário.
 
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Airton Michels, secretário de segurança pública do RS, falou que sabe da deficiência do efetivo, mas que a Brigada trabalha com eficiência e inovação. Ele destacou, inclusive, as viaturas que foram entregues nesta semana para Alegrete. Ele foi enfático ao dizer que praticamente em nenhum país do mundo vai ter um policial em cada esquina, ou a cada 300 metros. Até porque a Policia evoluiu para várias áreas, a exemplo da polícia ambiental. Disse ainda que existem 500 policiais trabalhando em presídios.
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Em relação a polícia comunitária, informou que as 24 cidades gaúchas que já implantaram o sistema só recebem elogios. “É uma relação direta com as comunidades”, salienta. Uma forma justa de distribuir o policiamento é não ficar só no centro, ressaltou Michels.
 
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O comandante do policiamento comunitário no Estado, Coronel Marobi fez um histórico do trabalho . Segundo ele, até  a década de 80 o policiamento no RS era feito por quarteirões, a pé e cada policial conhecia os moradores que o chamavam pelo nome e, isso sem dúvida, promovia segurança.
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Como o crescimento das cidades, coloca Marobi a polícia teve que se readequar, e para atender a demanda fazer o policiamento motorizado e perdeu este vínculo mais direto com as comunidades.
– Agora estamos resgatando esta prática com a implantação do policiamento comunitário, trazendo de volta aos bairros a presença da Brigada Militar. Os PMs moram nos territórios, o que faz com que a população volte a sentir-se mais à vontade para chegar até eles, ajudar a polícia a solucionar casos.
Fotos: Vera Soares Pedroso
 
Marobi disse que já deixaram no orçamento da Secretaria de Segurança Pública do RS-R$ 4 milhões, caso o novo governo, que assume em janeiro queira continuar esta prática e estender de 24 até 42 cidades, acima de 50 mil habitantes, o Policiamento Comunitário no Estado.