Servidores do Irga protestam e podem entrar em estado de greve

Um técnico agrícola do Instituto recebe, atualmente, salário básico de R$ 1,8 mil. Um agrônomo tem o piso salarial na faixa de R$ 3,5 mil, praticamente um sexto do valor pago pelas empresas privadas e um terço de outras instituições do próprio governo.

Após quase uma década sem reajuste salarial, e com déficit de aproximadamente 60% de seus vencimentos, anulação de promoções ou reclassificações, os servidores do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), retomarão a sua mobilização nesta terça-feira (10), quando promovem uma medida de sensibilização paralela à reunião do Conselho Deliberativo da autarquia estadual, na sede, em Porto Alegre.

Do Parové para Palhoça alegretense cresceu profissionalmente e leva Alegrete no coração

Os colaboradores protestam pelo travamento do processo do realinhamento do quadro funcional, após diversas promessas de solução por parte do Governo do Estado.

A mobilização é porque os trabalhadores receberam a garantia do ex-governador Eduardo Leite, do secretário Cláudio Gastal (Planejamento), de Covatti Filho e Silvana Covatti (ex-secretários de Agricultura) que o realinhamento do Irga iria acontecer neste ano de 2022.

Descarte de roupas, ainda em condições de uso, revolta moradores da Zona Leste

A ideia era enviar o Projeto de Lei à Assembleia Legislativa nos primeiros dias do ano, no entanto, o prazo está se esgotando (devido à Lei de Responsabilidade Fiscal) e o processo Proa nº 21/1538-0003070-4 está parado desde 3 de fevereiro deste ano na Secretaria de Fazenda. E dos responsáveis pelas promessas, só Gastal segue no governo.

O Sindicato dos Funcionários do Irga (SindisIrga), alerta que a autarquia corre sérios riscos de parar suas atividades se o processo não andar e o realinhamento não ocorrer em 2022.

Foto: reprodução

Se inscrever
Notificar de
guest

0 Comentários
Comentários em linha
Exibir todos os comentários