Sobra trabalho e falta mão de obra para fazer cerca em Alegrete

A modernidade chegou em muitas atividades da área rural, mas outras se mantém como sempre foram e ainda não podem ser substituídas por máquinas ou computadores.

Uma delas é de alambrador, pessoa que faz cerca que delimitam campos e potreiros em toda a extensão do imenso município de Alegrete.

E cada vez menos existem trabalhadores que se dedicam a fazer cerca.

Uma ação da Brigada Militar que vai além da missão de ser policial

Um que mantém sua família com este ofício é Aldori Moreira Tito. Atualmente está na localidade de Coxila Vermelha fazendo cerca junto com um colega.

Diz que além de ser uma atividade rentável é preciso se dedicar dias a fio a puxar arame, abrir buracos e fazer as cercas. Não é um trabalho fácil, mas para quem tem a experiência realiza com habilidade, considera.

Tito acredita que muitos que estão sem emprego na cidade poderiam aprender a fazer cerca, porque Alegrete tem muito campo e os donos precisam deste serviço que paga relativamente bem, pondera.

Ele lembra que vivemos num município com grande ligação com agronegócio e seria muito bom, tantos homens quanto mulheres aprenderem atividades ligadas ao campo, porque as cidades, em sua maioria, estão saturadas de vagas de trabalho. Quem trabalha direitinho, em qualquer ofício rural, sempre vai ter serviço, atesta o experiente alambrador.

Hoje existem cursos técnicos que ensinam quem gosta de trabalhar, tanto em lavouras como na criação de gado ou ovelhas, dentre outros.

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