
No dia Internacional da Mulher Negra latino-americana, a OAB de Alegrete realizou uma atividade especial aqui na cidade. Com a presença de negras ligadas a varias profissões e entidades, foram relatados experiências no mercado de trabalho e na vida de cada uma.
FAC é lançado em celebração no Centro Cultural, durante edição do Dia do Rock

A presença de negras no mercado de trabalho é uma preocupação constante da subsecção da OAB local, visto que conforme a advogada Sandra Carvalho apenas 45% de negras, segundo o IBGE, ocupam postos de trabalho em empresas no Brasil.
E além disso, observa Carolina Medeiros, as mulheres negras em idade de trabalho ocupam posição de trabalho precárias e recebem salários menores que brancos e homens negros.

O evento enfocou Tereza de Benguela, uma negra que segundo um artigo do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, –foi uma mulher colocada em condição de escravidão e viveu no século 18 em uma região que hoje estaria dentro do estado do Mato Grosso, perto do Pantanal brasileiro.

Ainda de acordo com o documento, Tereza foi casada com um homem conhecido como José Piolho, que também viveu em condição de escravidão, e chefiava o Quilombo de Quariterê (ou “Quilombo Grande”). Quando ele foi assassinado por soldados do Estado brasileiro, Tereza assumiu o posto de líder da comunidade quilombola, que tinha cerca de 100 pessoas de origem indígena e negra, e conseguiu resistir à invasão e à escravidão por 20 anos.
A vereadora Fátima Marchezan representou a presidência da Legislativo nesse evento
