Sucesso do Agro faz veterinário que trabalha no Piauí esperar mais de 2 meses por Pick up comprada em Alegrete

Desde março de 2020, a hashtag #oagronãopara ganhou as redes sociais no Brasil. E realmente ela se confirmou, porque os setores tanto da produção de grãos como de bovinos tiveram um boom de crescimento desde que iniciou a pandemia no Brasil.

O agronegócio nacional quer ser visto pela sociedade urbana e ter reconhecido seu papel de promotor do bem-estar social. Usada por produtores rurais, empresas, entidades e influenciadores digitais ligados ao setor, a hashtag tem potencial para se tornar um dos slogans mais fortes na história do agronegócio – que, de fato, não falhou em sua função de abastecer a mesa do consumidor brasileiro e ainda exportar para cerca de 170 países.

“O Brasil foi um dos poucos países a aumentar as exportações durante a pandemia”, diz o engenheiro agrônomo e agricultor Roberto Rodrigues, que também é coordenador do Centro de Agronegócio na Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. “Provamos ter uma capacidade de reação muito rápida afirmou.”

Aqui em Alegrete não foi diferente com a alta produtividade de arroz por hectares na última safra, que de acordo com o 9º NAT do Irga foram 50mil ha produzidos na última safra, com produtividades de 195 sacas por hectare, chegando a 60 reais a saca para venda.

O preço do quilo do boi, motivado pelo aumento das exportações, principalmente para o mercado chinês, elevou preço do quilo de 6 para 11 reais – valorização que não acontecia há um bom tempo.

Obviamente, que isso elevou o lucro do agro a quem trabalha, empresas de tecnologia, insumos e setores agregados.

Um setor que não registrava tanta venda foi o de caminhonetes utilitárias que custam mais de 100 mil reais.

Um médico veterinário de Alegrete que trabalha com assessoria em Fazendas no Piauí encomendou, há dois meses, uma dessas caminhonetas para pegar aqui no Município, já que como tem talão de produtor terá desconto que está em torno de 25%.

Ele informou que tem fila de encomendas, porque em 2020 as fábricas enfrentaram problemas de produção devido a pandemia.

A  previsão, neste caso é só agora em junho ele consiga vir levar a sua caminhonete aqui na cidade e já aproveita para ver mãe. Ele não quis se identificar, mas conta que diante das distâncias de locais que deve atender chega a viajar mais de mil km, por semana, em estradas do Piauí e dai só um veículo utilitário para dar conta de tanto tráfego.

O profissional corrobora o aumento de trabalho e do PIB Brasileiro por conta do Agro Brasileiro que realmente nunca parou desde o início da pandemia em março de 2020 .

PIB no agronegócio

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio cresceu 2,06% em dezembro e fechou o ano de 2020 com uma expansão recorde de 24,31%, na comparação com 2019, segundo Comunicado Técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Com o resultado, o agronegócio ampliou para 26,6% sua participação no PIB total do país no ano passado. Este ano o agronegócio  deve responder por 30% do PIB do Brasil.

 

Todos os segmentos da cadeia produtiva do agronegócio brasileiro, no geral, tiveram alta em 2020, com destaque para o setor primário (56,59%), seguido por agrosserviços (20,93%), agroindústria (8,72%) e insumos (6,72%). O desempenho do PIB do agronegócio reflete a evolução da renda real do setor, em que são consideradas as variações tanto de volume quanto de preços reais.

 Com informações do site cnabrasil.org.br