Com o avanço do coronavírus no Rio Grande do Sul, as principais redes de supermercados da cidade ampliaram o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs).
É possível notar funcionários com máscaras de TNT, semelhantes àquelas usadas por equipes médicas, tela de acrílico e até capacetes com placa transparente, conhecidos como face shield (escudo facial, na tradução do inglês). Nos últimos dias, caixa-operadores, padeiros e açougueiros dos mercados reforçaram o uso desses equipamentos de proteção individual.
Na rede Vivo, logo na entrada um colaborador verifica a temperatura dos clientes antes de entrarem no estabelecimento. Os funcionários devidamente protegido cumprem a jornada de trabalho usando todos EPIs, como luva e máscara e o local passa por higienização a cada turno de trabalho. A empresa também adotou um protetor no caixa. Em acrílico, o material é uma proteção a mais dos operadores de caixa, representando uma barreira física de contenção tanto do funcionário quanto das pessoas ao seu redor.
Na Peruzzo Supermercados (Venâncio Aires), os funcionários que têm contato com os clientes receberam os shields (por sinal, customizados com as cores da marca). Conforme a empresa, o protetor oferece maior facilidade para a respiração quando comparado com as máscaras comuns, e, além da boca e do nariz, protege os olhos, representando uma barreira física de contenção tanto do funcionário quanto das pessoas ao seu redor.
No Nacional, colaboradores com máscaras e uma proteção no caixa, além da higienização, os setores de açougue e frios estão devidamente protegidos com EPIs.
os EPIs são importantes para zelar pela saúde de atendentes e clientes em meio à pandemia. Embora a Organização Mundial de Saúde (OMS), tenha recomendado a máscara cirúrgica apenas a médicos, cuidadores e pessoas sob suspeita de coronavírus por temer escassez no mercado, tecnicamente estas são as melhores alternativas de proteção, afirmam os especialistas.
Júlio Cesar Santos