Supervisor do Inter no Efipan fala do trabalho da categoria 2010 em Alegrete

Desde 2017 no clube, o carioca Marcos Paulo está pela segunda vez consecutiva em Alegrete com o Internacional para disputa do Efipan.

Carrega o peso de maior vencedor da competição pan-americana. Embora o trabalho seja com meninos entre 14 e 15 anos, está ciente que o torcedor colorado quer a vitória a cada jogo. A visita na redação é acompanhada do cônsul colorado Vilmar Freitas. Marcos conta que o trabalho do clube é em busca do melhor e possivelmente a conquista do certame. Ele explica que no ano passado, a expectativa era enorme para categoria que esteve em Alegrete. Depois de um ano primoroso, a disputa em Alegrete ficou aquém do planejado.

“Os meninos sentiram o forte nível sul-americano e não conseguimos um bom desempenho”, resume o profissional. Marcos não esconde que os jogos em dois campos e as rodadas sucessivas influenciaram no desempenho.

Agora em 2025, o trabalho continuou com o mesmo objetivo. Destaca a prepação ao longo de 2024, com a participação na Liga Gaúcha, Copa Prime como parâmetros para o Efipan. Partidas no Uruguai remodelaram o sistema tático e técnico da equipe. “Foi uma sucessão de acertos. Trabalho e mais trabalho com profissionais certos que agregaram a lapidação dos garotos”, destaca o supervisor mencionando que a chegada do técnico Diego foi a cereja do bolo.

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“Ele é muito colorado. Vivenciou desde guri o futebol. Jogou Efipan e sabe passar isso aos meninos”, revela Marcos sobre o comandante colorado. Com três vitórias e dois empates em cinco jogos e a classificação assegurada, o Inter jogou a última rodada podendo escolher o possível adversário na fase quente.

Mas o supervisor é cauteloso, e reitera que o objetivo é vencer e quem decide a estratégia é o treinador durante a preleção. Aliás, assunto que ele conta a história antes do Gre-Nal de domingo. O Diego usou o almoço oferecido pelo consulado de Alegrete aos pais dos meninos que vieram até Alegrete. A recepção da torcida colorada ainda durante ao deslocamento para o estádio. Tudo isso vitaminou um time que jogou mais de 90% da partida com um jogador a menos, frisa o carioca tomando um chimarrão.

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Marcos sugere que o evento precisa se modernizar e profissionalizar. Cita fatores como hospedagem, recreação e descanso como pontos principais a serem respeitados na próxima edição. “Podemos trazer os maiores clubes da América. Transformar isso numa verdadeira libertadores. Atrair os turistas e fazer um evento que ecoe em todo país”, alerta o dirigente.

Para o cônsul Vilmar Freitas, a hospedagem sempre foi um problema crônico. Esse ano, a delegação também passou por problemas. E são essas questões que ele promete resolver nos próximos dias. Freitas tem um projeto e quer lançar para comunidade colorada. A aquisição de materiais que possam oferecer conforto à delegação durante a disputa do Efipan.

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