Segundo a polícia, Rodrigo Pereira Alves, de 37 anos, deixou a prisão há cerca de um mês. Mariana Bazza, de 19 anos, foi morta depois de sair da academia em Bariri (SP).
O homem de 37 anos que foi preso suspeito de matar a universitária Mariana Bazza, de 19 anos, em Bariri (SP), tem diversas passagens pela polícia, entre elas roubo e estupro, segundo informações da Secretaria de Administração Penitenciária e do delegado que investiga o caso.
Mariana desapareceu na manhã de terça-feira (24) ao sair de uma academia em Bariri (SP) e receber a ajuda de Rodrigo Pereira Alves para trocar o pneu do carro. Ela foi achada morta depois que o suspeito confessou que o corpo estava em uma área de canavial, na zona rural de Ibitinga.
Polícia encontra corpo de estudante morta em Bariri (SP)
O corpo de Mariana é velado no velório municipal de Bariri e o enterro está previsto para as 13h desta sexta-feira (26).
Segundo as investigações, Rodrigo havia saído da prisão há cerca de um mês e tem passagens por estupro, roubo, extorsão e constrangimento ilegal. Ele passou por uma audiência de custódia nesta quarta-feira (25) e teve a prisão preventiva decretada.
Suspeito passou por audiência de custódia nesta quarta-feira — Foto: TV TEM / Reprodução
“Pelo o que a gente pode apurar na ficha dele, ele já respondeu por roubo, latrocínio tentado, extorsão e estupro. Nesse último caso ele diz que foi absolvido, mas consta na ficha dele. Também apuramos que ele deixou o sistema prisional há cerca de um mês”, afirma o delegado Durval Izar Neto.
Corpo de universitária de 19 anos é velado em Bariri
Em nota, a SAP informou que Rodrigo cumpriu pena em regime semiaberto na Penitenciária de Ribeirão Preto entre abril e agosto deste ano, quando foi concedida a saída dele do sistema penitenciário para cumprimento do restante da pena em prisão domiciliar.
Ele cumpria pena de 7 anos, 11 meses e 27 dias por roubo e constrangimento ilegal. Ainda segundo a SAP, anteriormente ele cumpriu penas por estupro e extorsão, sendo liberado em novembro de 2014.
Entenda o caso
Mariana Bazza, de 19 anos, foi encontrada morta após desaparecer em Bariri — Foto: Facebook/Reprodução
A investigação da polícia apontou que Mariana foi morta por Rodrigo, pois é ele quem aparece nas imagens da câmera de segurança da academia que a vítima frequentava conversando com a jovem. Ao sair do local, ela encontrou o pneu do carro esvaziado.
As imagens mostram o momento em que o suspeito aborda Mariana na saída da academia e os dois conversam.
Universitária que desapareceu recebeu ajuda de desconhecido para trocar pneu do carro
Logo depois ele atravessa a rua e entra em uma chácara onde trabalhava como pintor. Mariana pega o carro, dá a volta na avenida e entra no imóvel onde o criminoso estava esperando para trocar o pneu do veículo.
A jovem chegou a mandar para o namorado uma foto do suspeito fazendo a substituição do pneu furado, para avisar o que tinha acontecido. A imagem ajudou a polícia a chegar até o suspeito.
A câmera também registrou o momento em que o carro da jovem deixa o imóvel, cerca de uma hora depois. Mas nas imagens não é possível ver quem estava na direção.
Com base nas imagens, a polícia identificou o suspeito e conseguiu fazer a prisão em Itápolis, a 60 quilômetros de Bariri, escondido no telhado de uma casa.
Suspeito de 37 anos estava escondido no telhado de uma casa em Itápolis (sumiço, universitária, bariri) — Foto: TV TEM / Reprodução
Rodrigo foi levado para a delegacia, onde inicialmente negou qualquer envolvimento com o caso, mas depois disse que sabia onde o corpo estava.
Com a localização fornecida pelo criminoso, a polícia encontrou Mariana morta em uma área de canavial em Cambaratiba, distrito de Ibitinga, cidade próxima a Bariri.
O corpo foi encontrado em uma área de mata, próxima a rodovia, de bruços com as mãos amarradas para trás e um tecido no pescoço.
Aparentemente não havia sinais de crime sexual, mas segundo a polícia, somente a perícia vai apontar o que aconteceu, inclusive a causa da morte. A polícia ainda não sabe o que motivou o crime.
Corpo foi encontrado em uma área de canavial na região de Bariri — Foto: Polícia Civil / Divulgação
Fonte: G1