Sylla Rech Bazzan morreu aos 107 anos; ela pode ter sido a Alegretense que mais viveu

Sylla Rech Bazzan morreu na última quarta-feira (22), na Santa Casa de Alegrete. Ela estava com 107 anos. A centenária era considerada a alegretense mais velha. De todos os históricos do PAT e, em contato com alguns órgãos, até o momento, não há conhecimento de um outro conterrâneo com idade superior. Até então, os mais velhos estavam na faixa de 104 e 105 anos. Familiares acreditam que Sylla pode estar entre as pessoas mais velhas no Estado do RS.

Um dos netos, Guilherme, conversou com a reportagem e disse que a avó era muito prestativa, sempre estava disponível para todos. Ele contou que alguns netos foi ela quem, praticamente, educou.
Era bem vaidosa, gostava sempre de pintar as unhas de vermelho e usava muitos cremes, gostava de estar sempre cheirosa.
Os 107 anos foram bem vividos, nunca passou por nenhum problema de saúde, sempre se alimentou muito bem, inclusive não ficava sem o jantar.
Até os 102 anos ela viveu independente. Há 5 anos estava morando com a filha caçula, no bairro Vila Nova.
Sylla tinha 4 filhos, 3 mulheres e 1 homem (falecido), além dos netos.

A anciã sempre estava de bem com a vida e tinha uma aparência de, no mínimo 20 anos menos, dizem seus familiares.

Entre os recordes de pessoas mais velhas, o Japão se destaca.

O país já registrou vários recordes de pessoas mais longevas do mundo. O homem que chegou à idade mais avançada no mundo todo foi o japonês Jiroemon Kimuro, que faleceu em 12 de junho de 2013 aos 116 anos.

Já entre as mulheres, o recorde é da francesa Jeanne Calment, que morreu em 1997 aos 122 anos e 164 dias.

No Brasil a pessoa mais velha registrada até o momento é um baiano com 118 anos.

Flaviane Antolini Favero