Trabalho macabro

É impressionante o que sai dos caixões apodrecidos. Dinheiro, garrafas de vinho, uísque e objetos tradicionais como chapéus e cachecóis.
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Depois do tempo de cinco anos, que cada caixão pode permanecer dentro dos túmulos e os ossuários eles devem ser retirados.
O trabalho incomum fica a cargo de uma equipe da secretaria de infraestrutura da Prefeitura.
Conforme o administrador do Cemitério Municipal ,Luís Felipe Ribeiro Araújo este serviço é feito duas vezes a cada 15 dias.
Uma equipe do Portal Alegre Tudo acompanhou de perto o trabalho e ficou impressionada com o que sai de dentro de cada caixão.
Algumas roupas ficam com restos, como gordura que apodrece. Tudo isso com um mau cheiro muito forte.
Os que trabalham no local usam apenas uma máscara e finas luvas cirúrgicas para remexer e sentir todo esse super mau cheiro, relata um dos trabalhadores.
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Todos os restos de caixões retirados das sepulturas do cemitério de Alegrete são enviados para o aterro municipal (lixão).
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Prevenção
Os que trabalham nesta atividade reclamam que estão sem os equipamentos de proteção individual adequado. Além disso, alguns recebem 40% de insalubridade, o que é  obrigatório a este tipo de trabalho. Outros não recebem este benefício. A reivindicação deles é receber o EPI correto para o tipo de atividade e o bônus sobre o salário que os demais trabalhadores da Infra já recebem.
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Fotos: Júlio César da Luz