Conforme os dados disponibilizados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Alegrete declinou, nos últimos 12 meses, a variação é de -2,98%. Os dados são referentes de janeiro a outubro de 2019.
Os dados disponibilizados pelo Caged são referentes à evolução das cidades gaúchas com mais de 30 mil habitantes. Dessa forma, no mesmo período e neste mesmo grupo, o Estado cresceu 0,43%, o que significa que Alegrete desceu seis vezes mais do que o Rio Grande do Sul.
Os resultados são relativos de janeiro a outubro, sobre a evolução de emprego formal. No mês de outubro o município de Alegrete contabilizou 295 admissões e encerrou o mês com 307 desligamentos. O saldo negativo foi de sete postos de trabalho fechado.
No ano, já são 3535 desligamentos com 3279 admissões no período. O saldo é de – 256 postos de empregos extintos. O Caged ainda divulgou os números em 12 meses, o resultado acrescido dos ajustes, são dos estoques do mês atual e do mês do ano anterior, ambos com ajustes. Em 12 meses, foram 3890 admissões, contra 4244 desligamentos, o que gerou um saldo negativo de 354.
O comércio lidera o ranking de desligamentos, somente em outubro foram 159 demissões. O ramo agropecuário vem logo em seguida com -63. A construção civil fechou com -16, e o ramo de indústria da transformação foram – 20 postos de trabalho fechado.
Faltando 18 dias para o final de 2019, o emprego não reagiu na cidade. Nem as vagas temporárias apareceram. Na agência do FGTAS/Sine as vagas são escassas e setorizadas. O montante maior foi de 90 vagas solicitadas por uma empresa de Vacaria, para atuar na colheita da maça daquele município.
A reportagem entrou em contato com o secretário de desenvolvimento Jesse Trindade, que avaliou o momento. De acordo com Trindade, a expectativa é de recuperação nos dois últimos meses do ano. O secretário salienta que em meio a escassez de empregos no município, as pessoas que estão desempregadas acabam abrindo seu próprio negócio. Uns por oportunidade e outros pela necessidade. O empreendedorismo tem sido um fator positivo na avaliação do secretário. A pasta já alcança 5 mil alvarás ativos, propiciando renda para aqueles que não conseguem entrar no mercado de trabalho.
Júlio Cesar Santos