O administrador do presídio estadual de Alegrete, Luis Fernando Aranda juntamente com a juíza, Dra. Lilian Paula Franzmsnn estiveram em audiência na Câmara Municipal com a presidente do Legislativo, Cleni Paz da Silva para tratar do processo de interdição parcial do Presídio Estadual de Alegrete.
A medida, segundo Aranda foi para desafogar a superlotação e, também porque o prédio construído em 1975 vem com problemas na infraestrutura, e sabemos que a questão é uma luta antiga da Comunidade.
O poder Legislativo, de acordo com a presidente, Cleni Paz, vem fazendo a sua parte, cobrando ações efetivas por parte dos Governos. Em audiência, dia 8, Cleni representando o conjunto de vereadores, requereu a Magistrada que desse um prazo para que a Secretaria de Segurança apresentsse um cronograma a cerca das obras do nosso presídio.
Situação atual
Fernando Aranda informa que com capacidade para 84 apenados, a casa prisional de Alegrete abriga hoje 127 detentos. Com a interdição parcial conseguimos que 60 presos daqui fossem, no sistema de rodízio, para o presídio de Uruguaiana.
Mas a boa notícia é que está confirmada a construção de um novo presídio no Município. O administrador adiantou que já saiu a licitação e, até o final deste mês de junho está previsto a liberação da primeira parcela de recursos.
O novo presídio será em uma área no Corredor dos Papagaios e terá capacidade para 283 apenados. A obra, em torno de R$ 17 milhões de reais, conforme Aranda, será modulada, moderna e ampla. E além das celas terá salas de estudo, de trabalho, de serviços de saúde, entre outros. Do total desse valor, 80% vem do Fundo Penitenciário Nacional e 20% do Governo do Estado. A obra tem a previsão de ser concluída em 2015.