Um olhar de gratidão aos profissionais de saúde da Santa Casa de Alegrete

Diariamente médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, farmacêuticos, atendentes, encarregados da limpeza e demais funcionários da Santa Casa de Alegrete mantêm suas rotinas na linha de frente e com a missão de salvar vidas. Em horas de trabalho, não medem esforços para combater a pandemia do novo coronavírus, um inimigo invisível.

Um vírus que pega facilmente, mas os doentes precisam desses profissionais, da calma e da serenidade. Eles têm o compromisso com a vida, precisam cuidar de si e das outras pessoas, além dos familiares.

É um período em que muitos têm o direito de sentir medo, receio e até mesmo a liberdade pra abrir mão de permanecerem na linha de frente. Entretanto, o que se vê de muitos profissionais é a garra, coragem e a determinação em salvar vidas, com mais amor e dedicação.

Além de toda a situação relacionada à Covid-19, também há todas as demais comorbidades e problemas de saúde distintos que também levam um número considerável de pacientes à Santa Casa.

Nesta semana, uma paciente de 55 anos passou por uma internação em razão de uma forte e intensa dor na coluna. O início da descrição remetia também à uma passagem de cálculo renal. Para fazer exames, diante do fato da medicação não fazer o efeito esperado e a dor persistir, a investigação foi necessária.

A hospitalização foi no posto 4 da Casa de Saúde. A dor que estava intensa, o frio da madrugada e todos os receios pelo fato de estar no hospital e longe da família foram amenizados com o carinho e atenção dos profissionais que estavam ali. Todos, sem distinção foram atenciosos, solícitos e muito profissionais, pois passavam a segurança que a paciente precisava.

A noite de terça para quarta foi de muita dor para a paciente Maria Denise Favero Marques, mas ela não deixa de enaltecer o atendimento de todos, mas em especial a técnica em enfermagem Roberta Bilhalva. Todas as vezes que entrou no quarto, ela transbordava paixão pelo que estava fazendo, com um sorriso, atenção, carinho e muita empatia. Na madrugada, o frio foi mais intenso e, mesmo sem solicitar a acompanhante foi surpreendida com a atenção da profissional que foi em busca de uma coberta para que pudesse ficar mais aquecida.

Muito mais que se sentir acolhida, a paciente conseguiu ter a segurança que precisava naquele momento. A noite que poderia ter sido muito tensa, pela dor que ela sentia, foi de cuidados em todos os sentidos.

Na manhã de quarta- feira o médico Dr Bruno Edmundo Wunsch, fez a solicitação dos exames e ao sair o resultado tranquilizou a paciente. Ela iria dar alta. Mas, Denise saiu com a dor muito mais amenizada não só pela medicação, mas pelos profissionais que ali estiveram. Ela também cita a equipe que estava durante a quarta-feira no posto e a atenção em especial da técnica em enfermagem Bianca Almeida.

São profissionais que diariamente são heróis, sem capa, mas de avental, máscaras e um amor incondicional à profissão. Por esse motivo, a paciente procurou a reportagem para evidenciar e enaltecer esses profissionais.

Se a pandemia do coronavírus mudou a vida de praticamente toda população no mundo, é nos profissionais da saúde que está o maior peso da responsabilidade nesse momento.

O agradecimento da paciente também se estende a todos os demais profissionais que atuaram na noite e dia em que ficou internada. Desde a recepção que realizou o primeiro atendimento até o funcionário da portaria que a acompanhou no momento da alta.

Flaviane Antolini Favero