Livros didáticos foram encontrados no lixo e universitário desabafa: acho que revoltante não é a palavra certa; triste, define melhor.
O jovem que enviou fotos à redação comentou que é um futuro pedagogo e, ver essa cena, é impossível ficar sem reação. Ele cita que certamente esses livros poderiam contribuir para os estudos de alguém. Conheço muitas pessoas que moram fora da zona urbana que não têm acesso à Internet e não conseguem manter os ensinamentos devido ao momento que passamos nos dias de hoje”- destacando também o fato de que as aulas são realizadas através de atividades virtuais. Esse modelo é em razão da pandemia do novo coronavírus.
O futuro professor argumenta que, assim como também ocorrem casos de colocarem fora sacolas de agasalhos, o faz pensar o quanto às pessoas poderiam repensar suas atitudes. Livros sempre ajudam a melhorar a vida de alguém.
Em Alegrete, o Coletivo Multicultural montou, em janeiro deste ano, a Geloteca que ficava em frente a sua sede, localizada a rua Barros Cassal, 2160. Os livros eram ofertados para a comunidade dos bairros Emílio Zuneda, Sepé Tiaraju, Cidade Alta e outras localidades.
Devido à pandemia, as atividades foram suspensas. Mas esta foi uma maneira que o grupo encontrou de levar a leitura para quem não tem condições de adquirir um livro. Com muitas crianças, em bairros, precisando de ajuda e auxílio neste ano, ver os livros jogados em um contêiner enturvou o universitário que tem sede de aprendizado, além de sonhar diariamente como irá conduzir seus alunos para que todos tenham a oportunidades iguais.
Em outras situações esses mesmos contêineres, também, foram responsáveis por descartes irregulares como cães mortos, sacos com brasas acesas, entre outras situações que, não apenas são irresponsáveis como colocam em risco a integridade física dos garis.
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