Vereadora Maria do Horto apoia greve dos Professores Estaduais

Em setembro, o Governo do Rio Grande do Sul divulgou 117 propostas estruturais que preveem mudanças no plano de carreira dos servidores públicos do estado. O plano prevê uma série de retiradas de direitos dos servidores, como, alterações no abono família, nas gratificações e nos adicionais por tempo de serviço, além de mudanças na previdência do magistério e dos militares. Assim como, propõe alterações na aposentadoria compulsória, férias em três períodos, além de redução no pagamento de diárias. Uma das categorias mais afetadas é a do magistério que há tempos já vem sofrendo com o parcelamento de seus salários e a retirada dos seus direitos.

No dia 14 de novembro, após o governo do Estado protocolar a proposta na Assembleia Legislativa, a categoria do magistério estadual decidiu entrar em greve, pedindo que o Governador retire o projeto. As mudanças previstas no projeto vão afetar de forma muito drástica a carreira do magistério. E não atingirão somente os professores na ativa, mas também os inativos, que serão prejudicados pelas mudanças que preveem aumentos nas contribuições. A vereadora Maria do Horto chama atenção para a perversidade das propostas, que além de retirar direitos dos trabalhadores, ainda prevê aumentos nas contribuições, onerando ainda mais os servidores.

A Secretária Geral do 19º Núcleo do CPERS Ana Marta Félix destaca que “essas medidas que prejudicam o funcionalismo público estadual afetam também o comércio das cidades”, pois estes trabalhadores representam uma grande parcela da população, e se eles tem seu poder de compra diminuído a economia dos municípios também é prejudicada.

A Vereadora Maria do Horto destaca que “educação e todo o funcionalismo vêm sendo aniquilados com o pacote da morte de Eduardo Leite em conjunto com a política perversa do Governo Federal que vem retirando direitos conquistados pelos trabalhadores e vem levando nosso país a um retrocesso absurdo”. A vereadora afirma que a precarização dos serviços públicos e a retirada de direitos dos servidores prejudica a sociedade como um todo e não apenas aos funcionários, então é dever de todos lutar pelos direitos dos servidores e pela qualidade das instituições públicas. Para ela o movimento dos professores é legítimo e merece todo apoio.

Segundo a secretária geral do 19º núcleo do CPERS, Ana Marta, “a categoria tem demonstrado grande engajamento, pois das 17 escolas estaduais de Alegrete, 10 estão fechadas, 4 estão trabalhando parcialmente e 3 trabalhando em turnos intermitentes”. De modo que a adesão ao movimento tem se mostrado muito significativa.