Vereadora Maria do Horto critica a política de saúde do governo

Em 2019, logo no início do governo Bolsonaro, Cuba decidiu sair do Mais Médicos após condições anunciadas. O Governo cubano considerou inaceitáveis as declarações do presidente Bolsonaro sobre a preparação dos profissionais e o condicionamento para a permanência à revalidação do diploma e à contratação individual dos médicos cubanos. Atualmente, com dificuldade para atrair médicos, o Governo Bolsonaro prepara a readmissão de cubanos.

Para a vereadora Maria do Horto “a postura do governo brasileiro no tratamento de questões tão importantes como a saúde pública é completamente irresponsável. Pois o governo age de forma inconsequente, por questões ideológicas extinguiu o Mais Médicos, programa que funcionava de forma satisfatória, e hoje tem dificuldades para sanar as demandas da população, que não podem esperar”.

A vereadora Horto destaca que “o Mais Médicos foi criado para atender os locais que possuíam déficit de médicos, já os profissionais de Cuba foram contratados por causa da falta de médicos brasileiros dispostos a atuar longe dos grandes centros. De modo que, o Governo Bolsonaro, depois de muito criticar o programa, ao se deparar com a realidade brasileira percebeu que essa é a única solução possível. Contudo, o novo programa do governo (Médicos pelo Brasil) deixa a desejar, pois cidades que antes eram contempladas pelo “Mais Médicos”, não estão previstas para ser atendidas pelo “Médicos pelo Brasil”, pois segundo o Governo Federal não possuem indicadores suficientes, é o caso de Alegrete que perderá mais de doze médicos.”