Vereadores buscam alternativas para comercialização de produtos coloniais

A demanda dos pequenos produtores da Região do Durasnal para que possam vender seus produtos como queijo, ovos, galinha crioula e outros, sem precisar de grandes investimentos para produzir ou se adequar, chegou ao Governo do Estado.

O vereador Rui Pinto, junto com o presidente da Câmara, Cléo Severo Trindade, Julio Rocha, assessor da Deputada Juliana Brizola, João Sella, mantiveram reunião com o Diretor de Defesa Agropecuária do RS, Antônio Carlos Ferreira Neto, quando expuseram demandas de produtores de Alegrete.

 

Foi acertado que no início de dezembro ele virá em Alegrete para ouvir produtores e falar sobre o Selo Arte, que talvez possa auxiliar estes trabalhadores rurais a comercializar esses produtos.

Características dos produtos alimentícios identificados com o selo ARTE

As matérias-primas de origem animal são produzidas na propriedade onde se localiza a unidade de processamento ou têm origem determinada

Os procedimentos de fabricação são predominantemente manuais.

Boas práticas de fabricação são adotadas para garantir a produção de alimento seguro ao consumidor.

Boas práticas agropecuárias são adotadas na unidade de produção de matéria-prima e nas unidades de origem, contemplando sistemas de produção sustentáveis

O produto é caracterizado pela fabricação individualizada e genuína, podendo existir variabilidade sensorial entre os lotes

 O uso de ingredientes industrializados é restrito ao mínimo indispensável por razão de segurança, não sendo permitida a adição de corantes e aromatizantes artificiais

 A composição e o processamento seguem receitas e técnicas tradicionais.

Vantagens da utilização do selo ARTE
Comercialização interestadual de produtos;

Diminuição da burocracia para registro e comercialização;

Inspeção e fiscalização de natureza prioritariamente orientadora;

Fácil identificação e reconhecimento por meio do selo único com a denominação ARTE.

Vera Soares Pedroso