A Praça da Juventude construída no governo, à época, de Erasmo Silva por um tempo contemplou alguns projetos de esportes voltados à comunidade de bairros da Zona Leste, com quadras de futebol, campos, pista de skate e palco.
Um problema na iluminação, da empresa que executou a obra, fez com que o local não apresentasse segurança para algumas atividades e, devido a isso, foi reduzindo seu uso.
Os dois campos de futebol foram repassados à Liga Alegretense de Futebol Amador – LAF e um problema que se instaurou foram nos dois vestiários com banheiros para os atletas trocarem seus fardamentos em dias de jogos.
De acordo com o presidente da LAF, Hamud Maruf, eles nunca foram usados. Ele diz que era tudo cercado e já roubaram a tela, vasos, pias- lamentou. Fora isso, uma pessoa que trabalha com carroça está morando num vestiário e colocando o cavalo para dormir em outro, conforme o presidente da LAF.
Maruf informa que já existe uma ordem judicial para que essa pessoa saia de lá, porque assim que passar a pandemia vão retomar os jogos e precisam dos vestiários. – Precisamos dos vestiários para a real finalidade deles, atesta
Praça da Juventude
Agora na pandemia, o local está como se estivesse abandonado e hoje serve apenas para algumas atividades de pessoas de bairros próximos que vem por conta à Praça, diz uma servidora pública da Unipampa que leva o filho para fazer caminhadas.
As quadras com telas estragadas são ocupadas por meninos e jovens, alguns que vêm de bairros mais distantes para jogar futebol. – Na pandemia prender eles em casa se torna muito difícil, comentou uma mãe que passou pelo Complexo Esportivo.
Romário Soares Alviene, presidente do bairro Nova Brasília, mostra a estrutura da Praça da Juventude e lamenta o abandono, visto que o espaço serve para uma das atividades que mais ajudam a cidadania de crianças e jovens – o esporte.
Ele mostra as arquibancadas dos campos de futebol que nunca foram usadas, as telas que foram levadas dizendo que o problema que começou na iluminação que precisa ajustes e, de acordo com Alviene, a empresa que entregou a obra não refez e a burocracia faz com até hoje estejamos sem reposta, comentou o líder comunitário.
A obra que iniciou em 2011, com recurso do Ministério dos Esporte teve investimento de 1,6 milhão (2016) e está numa região com mais de dez bairros e uma população estimada de cerca de 25 mil pessoas. A Secretaria de Turismo que em 2016 era a responsável pelo Complexo chegou a ter o seu atendimento direto na Praça.
A Secretária de Educação e Cultura, Angela Viero, explica que como a empresa que deveria ajustar os problemas até agora não fez, a Prefeitura vai ter que assumir e a sua pasta tem bons projetos para implementar na Praça da Juventude.
A desculpa agora é a pandemia,mas essa praça já estava abandonada pelo poder público a tempos,essa praça estava um matagal, inclusive dentro da quadra de vôlei,onde séria a pista para salto,na parte da areia, já tem até árvore,o que significa que o abandono não é de hoje, uma árvore não cresce de um dia para o outro.
Portanto ao em vez de por desculpa da pandemia,deveriam dar manutenção continua no local, assim não estando abandonado, ninguém se acharia no direito de ocupar o local.