Vítimas de arrombamentos em residências sabem quem são os autores; eles continuam soltos e agindo nas madrugadas

” Essa situação está afetando o nosso psicológico. Estamos com receio de sair de casa. Todas às noites minha filha de 12 anos tem dificuldade de dormir desde que entraram na nossa casa. Hoje, os bens materiais que perdemos são irrisórios diante dessa pressão toda” – disse uma comerciante que teve a casa invadida na última semana, no bairro Santos Dumont.

Ela entrou em contato com a reportagem e falou da inimputabilidade que ocorre devido às “brechas” da Lei.

A maioria das pessoas têm suspeito, que inclusive já foi preso pela Brigada Militar, mas liberado devido ao período do furto até a prisão. Outro por ser menor.

Não só os bairros na Zona Leste estão em alerta devido ao aumento no número de furtos e arrombamentos como, outras regiões da cidade. O bairro Vera Cruz é outro que os moradores realizaram postagens nas redes sociais.

O número de ocorrências de furto/arrombamento tem se mantido na média de quatro por dia. Neste período em que as famílias saem de férias, muitas casas foram arrombadas. Mas, também houve casos de furtos durante o dia com pessoas em residências, como ocorrências do bairro Canudos e Vila Nova, e outras durante à madrugada. Em uma das residências o proprietário, no bairro Medianeira, estava dormindo.

A comerciante citou um vizinho que teve a casa invadida duas vezes em quinze dias, no bairro Santos Dumont.

A Brigada Militar tem realizado ações mais contundentes contra esse tipo de crime e, por vezes, suspeitos foram presos. Mas, nestes casos, a maioria foi ouvido e liberado. Alguns por falta de vítimas, outros pelo período entre o furto e a prisão, entre outros.

Segundo os policiais, é importante que as vítimas realizem o registro. Em caso de imagens e demais denúncias entrem em contato com os órgãos de segurança.

Outro fator é a compra de produtos sem procedência. Em caso de ser identificado pela polícia a pessoa pode responder pelo crime de receptação.