Primeiro na UFPel e depois para cursar doutorado na Universidade Estadual Paulista (UNESP) em Rio Claro, com bolsa da FAPESP. Lá, relata que teve a oportunidade de mergulhar profundamente no mundo da bioenergia. Em 2022, apresentou uma parte significativa do seu trabalho em um congresso na Alemanha, onde foi honrada como uma das melhores apresentadoras, abrindo portas para uma apresentação oral no evento. “Este reconhecimento destacou a relevância do meu projeto, que foca na melhoria genética da Saccharomyces cerevisiae para resistir aos inibidores lignocelulósicos do bagaço de cana-de-açúcar, contribuindo assim para a produção eficiente de etanol”, conta Yasmine.
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Posteriormente, em 2022, a alegretense foi agraciada com uma bolsa de doutorado sanduíche pela CAPES, o que a levou à cena acadêmica da Austrália. Lá, pôde aprofundar seu conhecimento e colaborar com renomados pesquisadores. Sua tese de doutorado foi defendida agora em março com aprovação pela banca.
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De volta ao Brasil em setembro de 2023, agora com base no SENAI Biotecnologia em São Paulo, concentrou-se na análise dos dados coletados e na redação da tese de doutorado. Após meses de intenso trabalho, defendeu a tese, intitulada “Caminhos Genéticos para a Eficiência: Evolução Laboratorial Experimental e Estratégias de Edição Genética na Fermentação de Hidrolisado Lignocelulósico por Saccharomyces cerevisiae”, também em março. Yasmine foi aprovada pela banca examinadora e agora carrega o título de Doutora em Bioenergia.
Ao longo deste percurso, não apenas publicou dois artigos científicos, mas também planejou compartilhar os resultados finais em mais duas publicações. Ela se diz animada para continuar sua jornada na pesquisa em bioenergia, comprometida em contribuir para a indústria de biocombustíveis e para um futuro mais sustentável.
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Os resultados dessa pesquisa têm o potencial de gerar um impacto significativo no cenário socioeconômico, salienta a doutora. Ao desenvolver técnicas que tornam a produção de etanol a partir do bagaço de cana-de-açúcar mais eficiente, diz que ainda contribui para a redução dos custos de produção na indústria. Isso não apenas torna o etanol mais acessível para os consumidores, mas também fortalece a competitividade do setor, estimulando o crescimento econômico e criando novas oportunidades de emprego, enfatiza a pesquisadora. Além disso, ao promover uma fonte de energia renovável e sustentável, os resultados dessa pesquisa podem contribuir para a diversificação da matriz energética do país e para a redução das emissões de gases de efeito estufa, alinhando-se com os objetivos de desenvolvimento sustentável e impulsionando a transição para uma economia mais verde e resiliente.
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A alegretense é formada em Biotecnologia pela Universidade Federal de Pelotas (2014-2019). Durante esse período, foi contemplada com bolsas da FAPESP e CAPES. Essa experiência acadêmica consolidou suas bases e a preparou para o desafio do doutorado na UNESP de Rio Claro. Ao concluir a graduação, emendou o Doutorado de 2019 a 2024.