Um fato ocorrido no último domingo, 21, com uma família chama a atenção para a questionada acessibilidade a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida em Alegrete.
Uma senhora, com 81 anos, que segundo uma neta teve dois AVCs foi levada pela família para sair um pouco e ir à mateada que aconteceu no Parque Rui Ramos.
A família questiona que pela Lei 13.146, específico capítulo 46, se deve garantir este direito de forma ampla no sentido de possibilitar o acesso em locais públicos a quem tiver algum tipo de deficiência.
Conta a neta, que devido estar fechado com cavaletes o acesso pela rua ao lado, resolveram levar a avó de carro pela Rua Demétrio Ribeiro, uma quadra na contramão para poder deixá-la de carro mais próximo de onde iria ficar no Parque.
A família foi interpelada por um agente de trânsito no sentido de que estavam irregular, mas diz que só fizeram isso para facilitar a idosa participar do evento, já que naquele dia o médico indicou que fosse de muletas para dar uma pequena caminhada.
Eles recorreram a ouvidoria do Município, à assessoria da Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana, bem como, à Guarda Municipal.
“Passamos uma situação constrangedora e tivemos apoio de populares para que pudéssemos tirar minha avó do carro”, desabafa a neta que acredita que este procedimento possa ser revisto até para facilitar a outras pessoas com deficiência.
O secretário Luciano Pereira comentou que se deve respeitar as leis de Trânsito, mas também dependendo do caso e, se for justificadamente necessário, é uma questão de bom senso. -Tudo deve ser bem avaliado, porque para toda regra tem a exceção.
Vera Soares Pedroso
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