Construtora Sotrin estima duas semanas para liberar área interditada em prédio que teve queda de marquise

Na tarde de segunda-feira (28), a reportagem do PAT conversou com a síndica do prédio na rua Vasco Alves, Centro, onde parte da marquise caiu na madrugada.

Por volta da 1h55min, os moradores de um edifício residencial, Vasco 220, foram surpreendidos por um forte estrondo vindo da estrutura do prédio. Flávia de Oliveira, síndica do condomínio, afirmou que o barulho foi percebido enquanto estava dormindo. Ela relata que, assim que ouviu o impacto, a prioridade foi verificar a segurança dos moradores, constatando que ninguém havia se ferido.

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O prédio, que possui sete anos, abriga 30 apartamentos, dos quais 27 estão ocupados. Flávia, uma das primeiras moradoras, menciona que a administração e manutenção do edifício sempre foram atentas, e que o zelador monitorava a marquise devido ao acúmulo de água em períodos de chuva. Desde 2017, em períodos distintos foram solicitadas à construtora a reparação de uma fissura localizada na junção da estrutura entre as ruas Vasco Alves e General Sampaio, onde foi feito um reparo.

Contudo, diante do ocorrido, alguns moradores optaram por sair do prédio na madrugada, afirmando que só retornam após uma nova avaliação estrutural. Flávia informou que o condomínio buscará o laudo técnico de um engenheiro de fora da cidade, além da avaliação feita pela própria construtora, para verificar as condições do prédio. Ela ressaltou que, segundo o contrato, o edifício possui garantia estrutural de 20 anos.

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O engenheiro responsável pela construção Sotrin, Jorge Sobrosa, apontou um erro técnico na execução da obra, atribuindo a falha à equipe de construção, incluindo o mestre de obras, ferreiros e ele próprio como engenheiro civil. Ele explicou que o problema estrutural foi agravado pela presença de umidade, que impactou as ferragens e passou despercebido até o momento. Sobrosa assegurou que, apesar do susto, ninguém foi ferido, e destacou que a empresa tomará medidas de segurança para remover os escombros e instalar uma estrutura metálica que reforçará a área afetada.

A previsão é de que o trabalho seja concluído em duas semanas. Durante o período de interdição, a empresa comprometeu-se a cobrir os custos dos lojistas que tiverem suas atividades afetadas pelo incidente.

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