
Na manhã desta quinta-feira (07), por volta das 10h40, um fiscal da prefeitura chegou à barraca onde ele vende as mercadorias, na esquina das ruas Vasco Alves e Andradas, e recolheu cerca de 100 pares de óculos de sol.
Mamadu alega que nunca recebeu intimação ou qualquer informação de que não poderia vender esses produtos. O vendedor ambulante afirma sentir-se perseguido pelo servidor público, com quem, segundo ele, já havia um atrito em relação ao caso. “Ele disse que arruinaria meu trabalho”, desabafou o imigrante.
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A reportagem esteve na Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur) e conversou com o secretário Lucas Fernando, que afirmou que o ambulante já havia sido notificado para comparecer à secretaria. “Ele foi cientificado de que deveria fazer um cadastro municipal, e até o momento não fez. Outros, na mesma situação dele, já compareceram à Sedetur”, apontou o secretário.
O prejuízo do vendedor é de R$ 5.800 devido à apreensão das mercadorias. “Não pude fazer isso comigo. Todo mundo vende: no calçadão, nos camelôs, nas ruas e nas feiras. Eu não fui avisado”, lamentou Mamadu.
Aí…..que pecado. O guri é um trabalhador honesto e esforçado. Passa o dia no sol ou na chuva. Lamentável! Com tanta coisa importante pra se preocuparem….