
A artista plástica de Alegrete, Bruna Rison, foi a grande vencedora do Festival Arte Salva.
Na prova, artistas foram desafiados a pintar um quadro com tempo cronometrado. Agora, a vencedora irá produzir mural-fachada de escola do 4º Distrito da Capital.
Dois irmãos são presos por suspeita de roubar e manter idoso em cárcere privado
O Festival Arte Salva anunciou, na noite do último sábado (14), o grande vencedor da disputa de artes visuais que movimentou a Capital nas últimas semanas. Após três etapas, a iniciativa anunciou a campeã da primeira edição do concurso foi Bruna Rison.
Ela foi premiada com R$ 5 mil e irá produzir o mural-fachada da Escola Estadual de Ensino Fundamental Branca Diva Pereira de Souza, localizada no 4º Distrito de Porto Alegre.
Em três finais de semana, os artistas produziram uma tela de 1 metro x 70 centímetros em 50 minutos. Enquanto isso, uma banda fez uma apresentação musical. Tudo pôde ser acompanhado pela live e, após o fim do tempo de produção, o público votou a melhor composição em enquete no site oficial. Ao final das três classificatórias, os internautas elegeram Bruna a melhor. Ela superou Tiago Berao e Ane Schütz.
Imagem incomum: gato espanta bugio de telhado em Alegrete
Após saber do resultado, Bruna ficou muito feliz com a vitória e agradeceu pelo apoio dos amigos.
— Estou muito orgulhosa de mim, porque fazia tempo que almejava chegar em um festival assim e até recebi ligação de um pessoal de Londres, de tão longe que foi minha participação aqui — disse Bruna. O valor arrecadado com o leilão da tela será repassado para ONG Amoras em Alegrete.
Além do reconhecimento do público, o trio foi premiado com um curso online sobre identidade visual de arte brasileira, com condução do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp).
Inspirado no conceito do Art Battle, iniciado no Canadá há 15 anos, o festival Arte Salva surgiu com a missão de apresentar diferentes vozes das artes em um mesmo evento. Idealizado por Vinicius Amorim, proprietário da Fábrica São Geraldo, que abrigou todas as etapas, a ação buscou convocar a arte para transformar, conforme diz seu manifesto de divulgação, “o ordinário em extraordinário”.
Com informações Gaúcha/ZH