
A alta no sétimo mês de 2024 foi influenciada, principalmente, pelo aumento de 1,69% do grupo alimentação e bebidas, que tem o maior peso no indicador, segundo dados divulgados, na última quinta-feira (4). Outro ponto que merece destaque é a questão da troca de estação, alguns produtos tem seu auge no verão e com a entrada do inverno, o preço bruto sobe de maneira considerável por se tratar de um produto em falta no mercado, exemplo, morango e melancia.
Outro fator que explica a suba em alguns produtos é a questão das cheias que atingiram o Rio Grande do Sul. Produtos de limpeza, hortifrutis e alimentos, sofreram um reajuste de até 8% no valor bruto. O aumento nos preços dos alimentos é relacionado principalmente à baixa e às chuvas mais intensas em diversas regiões produtoras do país, segundo laudo que analisa a situação de Alegrete.
O grupo exerceu o maior impacto sobre o índice do mês (2,299 ponto percentual). O indicador também aponta que a alimentação no domicílio ficou mais cara (5,31%), influenciada por preços mais elevados da cenoura (28,85%), da batata-inglesa (15,44%), do feijão-carioca (8,25%), do arroz (3,96%) e das frutas (7,52%).