Em meio a tantas perdas para a Covid, a morte de Samara de 26 anos, sem comorbidades, abalou amigos e familiares

No final da tarde de sexta-feira(26), a notícia de que uma jovem de 26 anos, com muitos sonhos, desejos, planos e alegrias foi a 64ª da Covid-19 no Município, causou espanto, dor e incredulidade. Como pode uma pessoa, sem comorbidades, perder a batalha para este vírus? As redes sociais ganharam espaços para muitas homenagens, mensagens de carinho e amor à alegretense que também amava a família e a tradição. Samara Rodrigues de Oliveira estava com 26 anos, tinha o sorriso fácil e largo. Contagiava com a energia positiva e emanava boas energias. A família, Filhos do Cerro( Piquete Filhos do Cerro), fez uma homenagem, assim como inúmeros amigos e familiares.

 

A despedida nesta manhã(27), foi impedida de um velório, mas jamais do amor e orações de todos. A família, mãe, irmãs e os irmãos, assim como, o esposo Tiago Paz. O cortejo feito da forma como o protocolo descreve, mas com muita emoção. Além de todos os desígnios, na maioria incompreensíveis, Samara também representa um despertar para muitos que ainda não conseguem visualizar o quanto a pandemia vem deixando rastros de muita dor. A perda dos entes queridos por um inimigo invisível e cada vez mais letal deve trazer reflexões, principalmente, neste momento em que todo estado está em bandeira preta.

A morena bonita do sorriso espontâneo, era amiga, companheira, cúmplice e uma grande guerreira. Destemida, sempre buscou seus sonhos e batalhou pelas conquistas – assim muitos a descrevem.

Sara descreveu:” além de minha irmã, foi amiga e companheira para todos as horas. Vaidosa, só vamos guardar coisas boas dela. A irmã que me ensinou sempre a ser forte, nunca desistir na primeira batalha. A saudades será eterna”.

 

Flaviane Antolini Favero