Uma história de um menino chamado Wellington de 6 anos, chamou a atenção de um grupo de voluntários. A auxiliar administrativa Lidiane Severo ficou sabendo através de amigos que um garoto havia sido abandonado pelos pais e estava sob os cuidados da avó paterna. Ela então foi saber a real história de vida dele, numa casa do Bairro Sebabinazi, juntamente com sua amiga Carol. No local ficaram comovidas com o menino que mora com sua avó paterna e sua tia de 18 anos.
Ele é fruto de um relacionamento de um jovem que na época tinha apenas 16 anos com uma mulher de 32 anos. O pai é usuário de drogas, e no nascimento do menino a mãe cuidou dele somente até os 4 meses de vida e praticamente largou nos braços da vó, que seguiu criando.
Nos primeiros três anos, a vó Rose morou com Wellington em outra cidade e teve que voltar porque seu filho, pai do menino, estava entregue às drogas e precisava de ajuda.
Segundo as voluntárias, eles moram em uma casa muito pequena de madeira, a qual não tem banheiro, cama, geladeira e muito menos tv. A luz a vó conseguiu de um vizinho. Ela sobrevive com o Bolsa Família, que usa para pagar a água.
A situação do local é precária, no entanto, tudo muito limpo e organizado, conforme relatos dos voluntários. A vó que cuida do menino está com um problema no joelho e caminha com dificuldades. A sua filha trabalha de faxineira e ganha apenas R$ 120 por mês.
As voluntárias, solidárias à família, procuraram o Portal Alegrete Tudo para pedir ajuda através da doação de alimentos, roupas, até mesmo um eletrodoméstico, um móvel. Segundo elas, qualquer ajuda é bem-vinda. As voluntárias já conseguiram uma cama de casal com colchão, além de alimentos que vão ser entregues nesta semana.
Qualquer ajuda pode ser feita pelo telefone celular (55) 96773403 de Lidiane ou com a Caroline Peiche (55) 96211806. Como a família está morando num terreno emprestado, as jovens dizem que o outro objetivo é conseguir a mão de obra para a construção da nova casa. “Então amigos, vamos ser solidários! Vamos olhar para o lado e ajudar quem precisa. Eu quero daqui uns 15, 20 anos ver esse menino um rapaz digno e honesto,” finaliza uma das líderes da campanha para ajudar o menino Wellington.