
Vanessa fez questão de agradecer ao Alegrete Tudo e a todas as pessoas que ajudaram, seja com contribuições em dinheiro, seja doando as próprias injeções. Ela também esclareceu que não precisa mais de doações no momento.
“Estou emocionada e grata a Deus e às pessoas que se sensibilizaram com o problema do meu filho. Agora é só fazer o tratamento direitinho e cuidar dele para que cresça mais saudável, já que tão pequeno passa por tanta coisa”, desabafou a mãe, que tem outro filho especial.
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Segundo Vanessa, Guilherme ficou três meses internado em Santa Maria após realizar uma cirurgia no intestino e acabou desenvolvendo trombose devido ao uso prolongado de cateter central. A medicação que ele necessita custa R$ 348 e dura apenas cinco dias, conforme a mãe. Vanessa explicou que solicitou o remédio na Farmácia Municipal, mas não conseguiu, e também havia ingressado com pedido judicial, que ainda estava em andamento.
Entenda o caso
Guilherme passou três meses realizando exames para descobrir a causa dos problemas de saúde. Logo que nasceu, teve icterícia (amarelão) e infecção intestinal, sendo internado na UTI Neonatal em Alegrete. Conforme Vanessa, ele não conseguia mamar o suficiente e começou a perder peso. Nem mesmo exames de imagem apontavam a causa, até que foi internado em Santa Maria, já com subnutrição. Lá, uma cirurgiã identificou um problema no intestino grosso e realizou a cirurgia.
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De acordo com o laudo do hospital, Guilherme desenvolveu trombose na veia cava superior, além de trombo no átrio direito. Antes da cirurgia, o bebê chegou a usar sonda para remover resíduos do estômago, pois chegava a vomitar fezes. Segundo a mãe, foi diagnosticada uma estenose – termo médico que descreve o estreitamento de um canal ou vaso no corpo humano. Após a cirurgia, esse problema foi solucionado, mas, devido ao tempo prolongado com cateter central, surgiu a trombose, exigindo agora a medicação por seis meses.
