
O governo do Rio Grande do Sul está em situação de emergência em saúde pública por conta do aumento das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), a medida foi adotada diante do alto número de casos e da demanda nos serviços de emergência, com filas de espera, o que representa elevado risco à população.
Com o decreto, as redes hospitalares que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) devem priorizar medidas emergenciais para a oferta de leitos clínicos e de terapia intensiva voltados ao atendimento de casos de síndrome respiratória.
De acordo com o painel de hospitalizações de Síndrome Respiratória Aguda Grave, o município de Alegrete registrou 5 hospitalizações por SRAG, dois pacientes precisaram de internação em leitos de UTI, e dois óbitos. Os dados dão conta que 40% dessas internações precisaram da Unidade de Tratamento Intensivo. Na área de cobertura da 10º CRS, são 141 hospitalizações e 41 pacientes precisaram de internação na UTI (29%), foram confirmados 6 mortes por SRAG.
Nos casos de Influenza, o município teve duas internações. No âmbito da 10ª CRS, são 20 hospitalizações, um paciente precisou da UTI e um óbito foi registrado pela doença. Os dados são referentes a atualização no dia 3, às 12h4mi.
Sintomas: Conforme a Vigilância Epidemiológica de Alegrete, são considerados SRAG o quadro de saúde de pacientes que tenham os seguintes sintomas:
- febre
- calafrios
- dor de garganta
- dor de cabeça
- tosse
- coriza
- distúrbios olfativos ou gustativos
- dispneia/desconforto respiratório
- pressão ou dor persistente no tórax
- saturação de menor ou igual a 94% em ar ambiente
- coloração azulada (cianose) dos lábios ou rosto