Ser criança tradicionalista é cultuar a tradição gaúcha através dos costumes das antigas gerações. Estas contribuirão para dar continuidade ao movimento, fazendo as tradições passarem de pai para filho. Ser criança tradicionalista é olhar e não ver o perigo, é acreditar que o difícil com simples gestos e atitudes se concretiza, pois estas gerações nos mantêm de rédeas curtas, garantindo assim a construção do amanhã. Esse é um dos pensamentos de tradicionalistas apaixonados pela nossa cultura.
A reportagem é sobre um alegretense que traz a fibra dos gaúchos. Antonieto Leal Flores nasceu dia 28 de abril, às 21h08, pesando 2,645 e 47cm e gestação 37 semanas. Filho de Jederson Luiz Barros Flores e Natacha Anhaia Leal, o alegretense chamou atenção ao sair pilchado da maternidade.
A mãe, disse que o casal sempre foi apaixonado pelo tradicionalismo. Quando ficaram sabendo que estavam “grávidos” com muito orgulho e amor prepararam a saída da maternidade. ” Para nós nada mais “normal’ que o Antonieto saísse do hospital pilchado. Esse foi nosso primeiro pensamento”- comentou.
Como pais, Natacha ressalta que eles vão incentiva-lo a cultuar a tradição, quero muito vê-lo em um CTG, participando das atividades desenvolvidas na entidade.”- citaram.
Natascha sempre esteve envolvida no tradicionalismo, desde de criança frequenta CTGs e dançava na invernada. Foi prenda até os 18 anos, dançou 12 anos na invernada. Já o esposo criado em volta dos galpões envolvido com cavalos. Atualmente trabalha em uma cabanha é domador e cuida de cavalos de exposição.
“Pai muito “faceiro’ quer que o filho puxe igual a ele”- disse Natacha. O casal está junto há 3 anos e se conheceu no tradicionalismo. “Jederson foi meu par nas danças e o amor foi no embalo, a partir disso, iniciamos nosso namoro e tudo deu muito certo. Gostamos das mesmas coisas, além dele ser um ótimo companheiro. Desfilamos juntos todos os anos e agora queremos passar toda magia do tradicionalismo e suas riquezas a nosso filho” – destacou.
Para os pais, esta é a forma de manter a cultura viva nas novas gerações, assim como, a importância de fazer parte do tradicionalismo. “Sempre tive o apoio da minha família e, hoje, queremos apoiar nosso filho para que ele cresça com essa toda essa paixão no sangue, na alma e no dia a dia.
Flaviane Antolini Favero