
Segundo apurado não houve acordo nessa que foi a segunda reunião de negociação, visando ao reajuste salarial para os trabalhadores do setor do arroz no Rio Grande do Sul. Ficou acordado uma nova reunião de negociação, marcada para o próximo dia 10 de julho.
Conforme as entidades sindicais nem a exposição dos lucros extraordinários da indústria do arroz foi capaz de convencer os representantes dos empresários a conceder aumento real.
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De acordo as federações envolvidas, as empresas não foram afetadas por enchentes no Rio Grande do Sul. Sendo que, segundo eles, o Brasil encerrou maio com o arroz branco mais caro do mundo. O dado foi divulgado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, a FAO. No mês, o produto ficou 10% mais caro no Brasil e atingiu US$ 830 a tonelada.
Coube a Fieica e a FTIA ressaltar os lucros extraordinários do setor orizícola. A Camil Alimentos, por exemplo, registrou um lucro líquido de R$ 106,6 milhões no quarto trimestre de 2023, indicando crescimento de 572% na comparação com igual período do ano anterior. Nos 12 meses, o lucro foi de R$ 360,5 milhões, alta de 1,9% ante 2022. De acordo com a Infomoney, o resultado foi beneficiado pelo aumento dos preços no Brasil. A Camil possui duas unidades produtivas no Rio Grande do Sul, uma em Camaquã e outra em Capão do Leão.
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A reportagem tentou contato com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Alegrete Marcos Rosse, que não participou da reunião em virtude das eleições presidenciais da entidade marcada para essa semana. Rossi apenas comentou sobre a rodada de negociação na capital, alegando que segue a saga como é difícil reconhecer e valorizar os trabalhadores.
E o que tem de empregados do setor odiando o governo pela questão da importação do arroz, como se fossem rizicultores.
Ora defender patrão é uma questão de consciência de classe. Os arrozeiros sempre ficarão cada vez mais ricos e os empregados, bem os empregados são empregados pra enriquecerem os grandes e quiçá se aposentarão graças ao governo.
Eaí a massa trabalhadora vai lá faceira entregar cartinha no sindicato solicitando desvinculação. POVO BURRO