
Em Alegrete, todas as Estratégias de Saúde da Família estão à disposição da comunidade com os imunizantes. Até a última segunda-feira (1º), foram aplicadas 190.361 doses da vacina contra a Covid-19, das 206.315 destinadas para o município. Com uma população estimada em 73.028 pessoas pelo Ministério da Saúde, 92,3% do público-alvo recebeu pelo menos uma dose da vacina. O percentual de pessoas com o esquema vacinal completo é de 67%, com 41.987 pessoas tendo recebido ao menos três doses, e 16.565 pessoas completaram as quatro aplicações.
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A imunização contra a influenza alcançou 19.137 doses aplicadas no município para um público alvo de 31.606 segundo dados do Ministério da Saúde. A cobertura vacinal entre gestantes, puérperas, idosos e crianças atingiu 49,58% no painel atualizado em 1º de julho pelo governo federal.
Até o momento, já foram aplicadas no Estado, em 2024, mais de 2,57 milhões de doses contra a influenza. A cobertura vacinal chegou a 45,37%. A meta preconizada pelo Ministério da Saúde é vacinar 90% dos grupos prioritários compostos por crianças, gestantes, puérperas, idosos com 60 anos ou mais e povos indígenas vivendo em terras indígenas.
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Segundo a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Tani Ranieri, a iniciativa visa estimular a população a se imunizar, ampliando a cobertura vacinal e a proteção contra diversas doenças e suas complicações.
“No Rio Grande do Sul, assim como em todo o país, vem diminuindo a adesão da população às vacinas que compõem os calendários vacinais, além das vacinas ofertadas em estratégias de campanhas nacionais de vacinação, como a da influenza. Com as baixas coberturas vacinais e a situação atípica que estamos vivendo em função da calamidade pública, é fundamental estimular as pessoas a se vacinarem. A vacina é segura e eficaz”, afirmou.
Em relação às doenças respiratórias, que apresentam maior incidência nesta época do ano, a preocupação é com as baixas temperaturas e situações ocasionadas pelo estado de calamidade pública no Estado. O confinamento aumenta o contágio entre as pessoas, e uma das medidas de proteção para as doenças imunopreveníveis é a vacinação.
No caso da dengue, embora a taxa de transmissão seja mais alta no verão, os riscos persistem no inverno. Além disso, em razão das inundações que atingiram o Estado, tem ocorrido o acúmulo de entulhos, que podem se tornar depósitos de água e possíveis criadouros do mosquito transmissor, o Aedes aegypti.
A vacinação contra a dengue no Estado começou em maio e, até o balanço mais recente, realizado em 24 de junho, mais de 50 mil doses foram distribuídas e mais de 5 mil, aplicadas. No caso da covid-19, os dados deste ano ainda não foram disponibilizados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), pois as doses foram produzidas por uma nova fabricante.
Conforme a secretária de saúde de Alegrete Nidiele Benevides, em relação a vacina contra dengue o município ainda não foi contemplado pelo ministério da saúde. E segundo ela, não há previsão para remessa a região da 10ª CRS.
Em pesquisa no painel de casos de dengue no RS, até a atualização do dia 2, às 9h15min, o município tinha 41 casos confirmados da doença, com cinco casos inconclusivos, 7 em investigação e 35 dos pacientes contraíram dengue na cidade. Na faixa entre 20 e 49 anos se concentra 24 positivados. Sendo 23 mulheres e 18 homens. Em 2023, Alegrete registrou 227 casos conformados de dengue, apontou o painel RS, sobre a doença no estado.