CAPSi continua prestando assistência, mesmo com restrições

Mesmo com isolamento, a equipe dos CAPSi continuou os atendimentos. A diretora do serviço que atende na Praça Castello Branco, no bairro Ibirapuitã, Liliane Blanco, informa que mudou o foco para os problemas que eram comuns em escolas.

Agora como estão todos em casa, as queixas e atendimentos voltaram-se para os casos de ansiedades, depressão, auto multilação e até suicídio.  O primeiro atendimento por conta da necessidade de se manter os cuidados e distanciamento para evitar a contaminação por coronavírus é por telefone.

Muitos casos chegam via Conselho Tutelar ou até de atendimento na UPA e ainda os atendidos no terceiro turno da Saúde Mental.

-A nossa equipe neste período atende primeiro, por telefone, para ver se é caso de urgência e se necessário vão aos locais e encaminham à Rede de atendimento, diz Liliane Blanco.

Neste período, o CAPSi intermediou atendimento a dois casos de tentativa de suicídio.

Ela lembrou que o serviço também acompanhava casos de autismo e agora continua só que os que realmente tem necessidade é que vão ao local para atendimento dos técnicos.

Vera Soares Pedroso