Com somente um delegado, Polícia Civil em Alegrete já apresenta déficit de agentes

Com um único delegado de polícia em Alegrete, a cidade que diminuiu drasticamente o número de homicídios em relação ao mesmo período do ano passado precisa reforçar seu efetivo.

O titular da DP e 4ª DPI, delegado Valeriano Garcia Neto é enfático em afirmar que muito tem a melhorar na segurança da comunidade, mas para isso vai precisar de reforço no contingente policial.

Devido ao montante de serviços da polícia civil no município seriam necessários no mínimo dois delegados. Respondendo por duas delegacias, o policial ainda destaca que é necessário ajuda de colegas da DP em Uruguaiana.

“São quatro policiais em regime de escala para atender a DP em Alegrete”, explica o profissional. Na semana passada dois crimes de prisão em flagrante, foram determinados por delegados distantes 195 km de Alegrete. Eles respondiam pelo plantão policial, na folga do delegado Valeriano.

Para piorar a situação, cerca de 40% do efetivo da polícia civil em Alegrete está apto a gozar da aposentadoria. A necessidade de novos agentes é uma das preocupações do único delegado de Alegrete.

Há nove anos na Polícia Civil, Valeriano Garcia Neto assumiu o cargo de Delegado da 1ª DPPA em 21 de maio de 2018.  Ele estava lotado em Canoas, quando então na época atendeu o convite da Delegada Regional, Patrícia Sanchotene e aceitou a transferência para a Fronteira Oeste. Desde maio de 2019,  responde oficialmente como Titular da 4ª DRPI.

Conforme dados apurados na polícia civil do RS, a necessidade só para o interior é de aproximadamente 500 policiais e na Academia de Polícia, 240 agentes serão divididos em todo RS. Para o delegado a Polícia Civil não para, porém o titular salienta que o acúmulo de tarefas resulta em baixa qualidade.

Júlio Cesar Santos