Como a greve dos bancos afeta o comércio

Com as facilidades da informática, uma greve de bancos hoje não prejudica tanto como antes da internet.

Mas sempre prejudica como lembra o empresário Deonir Martini. Muitas pessoas sabendo que os bancos estão em greve nem vem ao centro. E, em consequência deixam de vir às lojas.

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O presidente do Sindicato do Comércio Varejista, Roberto Segabinazzi vê como maior problema da greve dos bancos o pagamento de títulos e depósitos.

Mesmo podendo se fazer estas operações em lotéricas, sabe-se que tem um limite de saque, em média, de 700,00 e depósito de 1.500,00 dia, assim como pagar títulos, fornecedores,lembra Segabinazzi. Isto para ele é um limitante que afeta os empresários.

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Já em relação a venda, ela acaba acontecendo com pagamento a vista ou em cartão, pondera o presidente do Sindicato do Comércio Varejista.

“Acredito que a classe bancária tem o direito de reivindicar melhores condições salariais. Porém com a atual situação do País onde o comércio já está fragilizado e o desemprego aumentando dia a dia,  não é um momento propício a greve, pois afeta diretamente o comércio-tanto em relação ao consumo dos clientes, pois o limite de saque em caixas e lotéricas é limitado. Quanto para os empresários efetuarem pagamento de boletos em valores expressivos para fornecedores porque o limite em loterias e online também tem limite”,comenta Rafael Severo proprietário da Pop Informática e sócio proprietário da Esquina Beer.

Evani Salbego proprietária da loja Nova Imagem, explica que além das dificuldades já existentes na atual economia, a greve inibe um pouco as vendas e dificulta alguns recebimentos.

Já para  Everton Jardim, da Óptica Vip, a greve é um direito de todos,mas entende que afeta não só o comércio mas a vida das pessoas. -Mesmo com todas as facilidades da internet tem coisa que se pode realizar somente direto no banco, lembra o empresário que torce para que se resolva logo as reivindicações dos bancários.

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