Empresa de Vigilância deixa zeladores sem salários

Colaboradores de uma empresa terceirizada da 10ª CRS estão com salários atrasados
Oito profissionais de Vigilância Privada procuraram o Portal Alegrete Tudo para relatarem um problema que está se agravando a cada dia. Segundo eles, o serviço é de vigilância no prédio central da 10ª CRS. O trabalho de 24hs é feito em dois turnos,de 12 horas com descanso de 36 horas. DSC00853
Há oito meses estão sem salários, o pagamento atrasou e foi preciso entrar com uma ação judicial.
A empresa Confidencial Segurança Privada tem um contrato de serviço com a Coordenadoria Regional de Saúde, e rompeu a cláusula que previa a apresentação das negativas do FGTS e INSS dos trabalhadores ao órgão estadual. Diante isso foi suspenso o repasse dos valores, e a empresa se omitiu em efetuar os salários dos vigilantes.
Cansados da situação, os vigilantes reuniram-se e entraram com uma ação judicial contra a empresa.  Eles pediram ajuda aos órgãos públicos, políticos e até agora nada foi resolvido.
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Estão trabalhando, não cogitam greve pois acarretaria mais impasse na questão judicial.  Lamentam que ninguém explique a situação. Solicitaram a coordenadora Vivian Gehrke que buscasse uma solução, mas alegam que não receberam nenhuma resposta concreta.
A reportagem do Portal Alegrete Tudo entrou em contato com a coordenadora da 10ª CRS, via telefone, e foi exposto que embora a empresa seja responsável pela situação por ser terceirizada, o Estado está tomando ações para pagar os vigilantes. Vivian Breier explica que a empresa Confidencial rompeu o contrato quando não apresentou as negativas do INSS e FGTS, momento em que foi bloqueado o repasse da verba.
Como os vigilantes entraram com ação judicial, a Coordenadoria Regional de Saúde encaminhou o coordenador adjunto, Moisés Fontoura até Porto Alegre para resolver o impasse.
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A situação agora é direto com o estado do RS, que tenta protocolar uma ação que possibilite efetuar o pagamento direto aos trabalhadores, sem repassar à empresa.
A coordenadora adiantou que foi aberto em caráter de urgência um processo licitatório para que outra empresa de vigilância assuma o espaço. Gehke afirma que a empresa poderá assumir em meados de novembro.
Os trabalhadores que estão com salários atrasados alegam que a nova empresa será a mesma, só vai trocar de nome. “Temos nossos compromissos, pagamentos de conta, água, luz, alimentação, pedimos ajuda o mais rápido possível, quem trabalha honestamente quer receber”, desabafa um dos vigilantes, que prefere não se identificar.