Enchente: Ibirapuitã atinge 12,07 metros e amplia número de atingidos em Alegrete

De acordo com o boletim das 12h divulgado pela Defesa Civil Municipal, o rio já havia atingido preocupantes 12,04 metros, o que representa mais de dois metros acima da cota de inundação estabelecida em 9,70 metros.

Àquela altura do dia, 235 famílias, totalizando 442 pessoas, haviam sido acolhidas nos abrigos públicos preparados pela Prefeitura.

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Porém, a nova atualização emitida às 18h revela um agravamento da situação. O nível do Ibirapuitã subiu para 12,07 metros, com vazão de 1040 m³/s, consolidando o cenário de enchente severa. O número de famílias desabrigadas chegou a 67, envolvendo 176 pessoas. Além disso, 171 famílias — somando 272 pessoas — encontram-se desalojadas, forçadas a deixar suas casas e buscar abrigo em residências de amigos e familiares.

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Os abrigos oficiais seguem recebendo os atingidos, entre eles o Ginásio da Escola Honório Lemes, Instituto Estadual de Educação Oswaldo Aranha (IEEOA), Escola Eurípedes Brasil Milano, SAAIA, Berçário Industrial e igrejas de diferentes denominações. A Prefeitura reforça o pedido por doações de colchões, agasalhos, alimentos não perecíveis e produtos de limpeza, que podem ser entregues diretamente na sede da Defesa Civil.

Equipes da administração municipal e voluntários seguem mobilizados no transporte de bens materiais, retirada de moradores das áreas de risco e assistência de saúde, além de garantir a segurança das áreas atingidas. A Defesa Civil mantém o plantão e disponibiliza os contatos para emergências: (55) 3120-1065, (55) 99158-9544 e (55) 99956-6385.

Comparativo dos dados entre os horários

HorárioNível do RioFamílias acolhidas/desabrigadasPessoas acolhidas/desabrigadas
12h12,04 metros235 famílias442 pessoas
18h12,07 metros67 famílias desabrigadas / 171 desalojadas176 desabrigadas / 272 desalojadas

Embora a elevação no nível do rio entre os dois horários tenha sido de apenas 3 centímetros, os impactos sociais aumentaram de forma significativa. O número de famílias desalojadas e desabrigadas demonstra a rápida deterioração das condições de moradia e segurança nas áreas ribeirinhas e bairros vulneráveis como Vila Nova, Rui Ramos, Canudos, Santo Antônio, Macedo, Vila Isabel, São João, Medianeira, Ibirapuitã, Promorar, Centenário e Cavera.

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