Após a longa espera e consultas agendadas, pacientes, de Alegrete, compram passagens do próprio bolso para poder ir consultar
A possibilidade de não ter transporte para tratamento fora do município foi constatada na manhã desta sexta-feira (1). Algumas pessoas estão reclamando que tiveram suas consultas marcadas, e receberam a notícia que não tem transporte, e terão de pagar com dinheiro do seu próprio bolso.
A reportagem o Portal Alegrete Tudo entrou em contato telefônico com a Secretária de Saúde, Maria do Horto Salbego para esclarecer o caso. Segundo ela, existe um protocolo técnico, com metas planejadas dos recursos. A disponibilidade de passagens extrapola e o paciente fica sem o transporte. Ela explica que trabalha com um número limitados de passagens e conforme a demanda de consultas, não é possível contemplar todos.
Só para a Capital do Estado o número aproximado de passagens é de 60 por semana, com ida e volta. Em casos de pacientes que precisam de acompanhante, aí já diminui para os demais.
As áreas de oncologia, cardiologia e neurologia estão sendo encaminhadas para Uruguaiana. Outros casos neurológicos também são atendidos na cidade de São Gabriel.
A secretária alega que em alguns casos os pacientes não esperam a disponibilidade do transporte, e acabam arcando com as despesas.
Quanto a falta de um médico neurologista na cidade, Maria do Horto explicou que por ser uma especialidade de alta complexidade, o Ministério da Saúde mapeia as cidades por região. Assim como os pacientes daqui tem de se deslocarem a outras cidades, outros vêm até aqui. Segundo ela está descartada essa reivindicação no momento.