A Polícia Civil investiga se a morte de um homem, que teve o corpo encontrado na noite de terça-feira (12), em Uruguaiana ocorreu após um encontro com um suspeito. A vítima, Salomão Fernandes dos Santos, 38 anos, teria sido atraída por um jovem de 20 anos na noite de domingo (10) após várias trocas de mensagens nas redes sociais.
Também nesta terça-feira, o carro de Santos foi encontrado em Santa Maria, na Região Central, e o suspeito se apresentou em uma delegacia local. Ele teve prisão preventiva decretada pela Justiça.
A delegada de Uruguaiana, Alessandra Xavier de Siqueira, é a responsável pelo caso e diz que a principal linha de investigação é latrocínio, mas não descarta um homicídio seguido de furto. Segundo ela, o jovem confessou ser o autor da morte e que ele queria apenas ter um encontro com o objetivo de obter dinheiro. Ele disse às autoridades que está passando por dificuldades financeiras.
Para a hipótese de latrocínio, Alessandra diz que tenta confirmar se foi um crime planejado e se teve a participação de mais alguma pessoa. Ela apura ainda se o suspeito tinha como meta revender o carro, após matar e abandonar o corpo da vítima perto de ponte sobre o Rio Ibucuí, distante 60 quilômetros do centro da cidade. Além disso, investiga-se saque bancário da conta de Santos em Alegrete no dia do crime.
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Por outro lado, a polícia diz que pode também ter ocorrido um desentendimento durante o encontro dos dois. Segundo relato do suspeito, que por enquanto não está tendo no nome divulgado pelos agentes, a vítima teria oferecido dinheiro para que eles se encontrassem.
Depois disso, dentro do carro de Santos, houve uma discussão, e o suspeito bateu com uma garrafa na cabeça dele. O jovem usou uma faca que estava no veículo para atingir o pescoço da vítima. A delegada Alessandra confirma a questão das lesões, mas a versão do que motivou o ataque ainda é apurada.
Se realmente for um desentendimento, sem a participação de terceiros, a polícia não descarta que tenha ocorrido um homicídio seguido de furto. A delegada lembra que, apesar da confissão, ela ainda não divulga o nome do preso porque quer saber, primeiro, se ele agiu sozinho e depois se o crime foi premeditado visando o patrimônio ou se foi em decorrência de uma desavença na hora do encontro entre os dois.
Por Cid Martins / GZH
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