Polêmica em alta| Médicos alegretenses opinam sobre a onda dos bebês reborn

Um dos assuntos do momento é sobre as mães de bebês reborn, que tratam bonecos de borracha que imitam bebês com detalhes, como se fossem filhos. São mulheres de varias idades que pagam um preço considerável por estes bebês que servem, na verdade para brinquedos de crianças e algumas terapias.

É uma “febre” o tanto de mulheres adultas que estão fazendo deles filhos e tratando como se assim fossem: trocando fraldas, fazendo encontros, festas e tudo o mais que fariam se realmente tivessem uma criança humana. O preço desses bebês variam de 300 a 15 mil reais.

Esse comportamento levantou a opinião de uma multidão de internautas dizendo o quanto as pessoas estão carentes e que isso não é normal. Médicos e psicólogos tem se pronunciado a respeito, pois virou uma onda em muitos locais ter um bebê reborn.

O médico alegretense, Dr Nelson Carús, escritor que vem há tempos escrevendo sobre comportamento humano, fez uma análise dessa tendência que já preocupa autoridades de saúde do país.

Ele diz que ao seu ver seria uma síndrome de infância tardia do adulto, fruto daqueles que precisam de algo para brincar, ou por não ter ninguém para falar e vão conversar com o seu reborn, ele questiona: teríamos uma insanidade? Uma amolecimento do cérebro?

Para o Dr Antônio Roberto Nunes, os bebês reborn são bonecas bem realistas feitas artesanalmente e que tem o objetivo de mimetizar um ser humano. -Acontece que as pessoas imbecilizadas tornaram isso uma febre e tratam como se fosse um filho nascido delas mesmas . E o problema é que não são as crianças e sim adultos que agem dessa maneira. Então você imagina o nível da patologia dessas pessoas, bem complicado.

Cuidados e limites

Porém os impactos do bebê reborn na saúde mental envolvem benefícios terapêuticos reconhecidos por especialistas. As bonecas realistas, que imitam bebês com riqueza de detalhes, vêm sendo utilizadas em tratamentos psicológicos, especialmente em casos de luto, depressão, ansiedade e demência.

Apesar dos benefícios relatados, o uso do bebê reborn deve ser supervisionado por profissionais da saúde mental. O objeto pode gerar dependência emocional se usado sem acompanhamento psicológico adequado. Também é contraindicado em alguns quadros psicopatológicos que envolvam delírios ou confusão entre realidade e fantasia.

Com informações do Ric.com.br

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