
A Frente dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (FSP/RS) promove um ato unificado, com concentração às 9h, na sede do IPE Saúde, e caminhada até o Palácio Piratini, em defesa de pautas que afetam diretamente toda a sociedade gaúcha.
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A principal reivindicação é a reposição salarial de 12,14%, valor que busca corrigir uma parte das perdas acumuladas desde 2014. De lá para cá, o funcionalismo estadual viu seu poder de compra encolher mais de 70%, segundo o INPC/IBGE. Isso significa profissionais desmotivadas(os), adoecidas(os) e sem condições adequadas para garantir os serviços que sustentam a vida pública no Estado — como educação, saúde, segurança e assistência social.
Essa luta é uma defesa dos direitos da população. Quando faltam servidoras e servidores nas escolas, nos hospitais, nas delegacias e em tantos outros serviços essenciais, quem sofre é o povo gaúcho. Atualmente, o Estado tem mais de 20 mil profissionais a menos em relação a dez anos atrás. É por isso que aumentam as filas no SUS, faltam educadoras nas escolas e os serviços públicos estão sobrecarregados, garantem os organizadores.
Outro ponto central do protesto é a crise no IPE Saúde, plano que atende mais de 1 milhão de pessoas — incluindo servidoras, aposentadas e seus familiares. O sistema, que deveria oferecer atendimento digno e eficiente, está sendo desmontado por falta de investimento, descredenciamentos constantes e atrasos nos atendimentos.
Entre os pontos pautados estão a defesa de um IPE Saúde público, acessível e de qualidade é uma necessidade urgente. A precarização desse sistema compromete a saúde de quem dedica a vida ao serviço público e, por consequência, a qualidade do atendimento que toda a sociedade recebe.
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Além disso, eles alegam que os servidoras e os servidores públicos não pedem privilégios. Pedem respeito, condições dignas de trabalho e salários justos. Pedem a chance de continuar cuidando da população com qualidade, compromisso e dignidade.
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A mobilização do dia 16 de maio é um chamado à sociedade: para defender o serviço público, proteger a saúde coletiva e exigir do governo Eduardo Leite (PSDB) políticas que valorizem quem está na linha de frente todos os dias, protestam.
“Porque quando quem cuida do povo é desvalorizado, toda a sociedade perde. E quando a população se une em defesa do bem comum, todo o Estado ganha”, diz no slogan para chamamento da manifestação.