Temporal na Argentina deixa sete mortos e dois desaparecidos

Forte chuva registrada no domingo à noite provocou inundações e enxurradas, além da falta de luz em diversas localidades

ARGENTINA-FLOODS

Pelo menos sete pessoas morreram, duas estão desaparecidas e mil foram evacuadas por um temporal na província argentina de Córdoba (centro), disse nesta segunda-feira uma fonte governamental.

Diego Concha, membro da Defesa Civil de Córdoba, afirmou que o total de mortos é sete, pois mais duas pessoas foram encontradas nas últimas horas — uma menina de cinco anos e um homem. O funcionário disse que estas pessoas estavam desaparecidas.

As fortes chuvas registradas na noite de domingo provocaram inundações e enxurradas que arrastaram árvores e carros, deixando sem luz, gás e telefone várias localidades.

temporal caiu em Sierras Chicas, região a noroeste da cidade de Córdoba, destino escolhido por milhares de pessoas para passar as férias de verão no hemisfério sul.

— Várias cidades da região de Sierra Chica foram afetadas pelo fenômeno, e em alguns locais as ruas viraram rios de até dois metros de altura — revelou Concha.

O temporal provocou “danos materiais enormes”, segundo o ministro do Desenvolvimento Social da província, Daniel Passerini, que explicou que casas, pavimentos e pontos foram arrasados ou derrubados.

Cerca de 12 pontes estão sendo avaliadas para ver se podem ser reabilitadas ao trânsito.

Defesa Civil informou que há regiões onde não é possível chegar por terra e que estão sendo abastecidas com helicópteros que distribuem, especialmente, água, colchões, cobertores e alimentos.

José Manuel de la Sola, governador de Córdoba, disse que foi uma “situação inesperada”, pois não havia alerta meteorológico e indicou que em algumas regiões as precipitações se aproximaram dos 300 milímetros em poucas horas.

Em muitos locais, a única forma de entrar foi com botes de borracha ou lanchas e muitas pessoas tiveram que se abrigar nos tetos das casas porque a água chegou até 1,80 metro de altura, segundo o governador.

Fonte: Zero Hora