Dias sombrios para a causa animal: dois cães foram barbaramente mortos em Alegrete

Em uma semana que mais uma notícia de maus-tratos aos animais chocou à comunidade com a informação em que um homem decapitou um cão no bairro Airton Senna, além de outro registro tão cruel quanto esse relatado, que ocorreu há cerca de 15 dias no bairro vizinho, onde um cão foi enforcado, o desespero de quem perde os animais é grande.

A dor da proprietária desses cachorros que foram mortos cruelmente, não há como mensurar, pois amava seus animais que foram barbaramente mortos.

Assim como a dor de Milene Mattos, que fez um desabafo após ter que autorizar a eutanásia na cachorrinha do filho de quatro anos. Ao falar com a reportagem, Milene destaca que já tinha três cãezinhos, na cidade, além de nove no interior na casa da mãe. Os animais são suas paixões, assim como do filho.

Mas a pequena, que ainda não tinha um mês foi acometida de um vírus, cinomose e, mesmo com todas as tentativas de salva-la não houve sucesso e a veterinária teve que realizar a eutanásia.

A jovem disse que assim que percebeu que a cachorrinha estava doente, chamada carinhosamente por Fia, não permitiu que o filho presenciasse a evolução da doença. O poupou da dor. Foram noites em claro cuidando, medicando até o dia derradeiro.

Ao falar no assunto, Milene descreve que a vacina não tinha sido feita pois ela deveria ter um mês e, ainda não tinha completado, acrescenta a importância em vacinar os animais.

Já em seu desabafo ela citou:

” Tive que fazer a pior “coisa” da minha vida, autorizar eutanásia na minha cachorrinha, pedi perdão pra Deus e chorei, chorei muito, pois o amor que a gente sente por um animalzinho é tão grande, e quando se vão, dói.
Foram quase duas semanas de noites cuidando, dando remédio, soro e comida na seringa e eu não consegui fazer com que ela melhorasse.
Ao mesmo tempo, saber de pessoas ruins fazendo atrocidades com esses bichinhos, da uma raiva, da vontade de fazer a mesma coisa que eles fizeram, pra sentirem na pele.
Eles esquecem que Deus não dorme, que aqui se faz, aqui se paga.
Depois não adianta chorar, e perguntar o motivo que  Deus permitiu alguma coisa ruim viesse acontecer com um ser que não pode ser considerado humano” – falou.

Milene disse que o filho está sentindo muito a ausência da Fia, mas que juntos vão superar a perda com as lembranças dos poucos dias felizes que ela proporcionou antes de ficar doente, além dos outros que são igualmente amados.