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Um ano depois, o município enfrenta mais uma enchente do Rio Ibirapuitã, que, assustadoramente, ultrapassou a cota de atenção, com um acumulado de mais de 130 mm em três dias. Cerca de 80 pessoas já estão abrigadas no Ginásio Oswaldo Aranha.
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Era madrugada desta quarta-feira (28) quando uma pensionista de 57 anos foi retirada de casa no Bairro Macedo. Ela conta que o filho ficou cuidando dos móveis, que estão sendo retirados na manhã desta quarta. A reportagem chegou ao abrigo pouco antes das 8h, e o zelador já se preparava para a troca de turno. O chuvisco, acompanhado por um vento frio, anunciava que a precipitação estava em seu curso final.
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Sentada em um sofá e manuseando o celular, por onde dava notícias aos familiares, a pensionista relata que está sendo bem assistida pela Defesa Civil. No entanto, protesta que o município deveria ter um plano habitacional. ‘Todos os anos enfrentamos essa situação. Se eles oferecessem um local seguro, a gente iria, e nossas casas ficariam sob a segurança do Exército’, sugere.

Um homem de 50 anos estava preocupado que a chuva não cessasse para poder ir ver seus cavalos. Ele conta que os levou para uma área mais alta, mas ainda não sabia como estavam. Sentado na cama, revive mais uma vez o drama de ser um flagelado. ‘Eu tenho pouca coisa, mas tirei tudo: minha cama, bicicleta, fogão, geladeira e um forninho que ganhei’, relata o desempregado, que vive de fazer fretes com uma carroça.
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Outra moradora do Bairro Macedo chegou pela manhã ao abrigo e aguardava que um caminhão do Exército trouxesse seus pertences da casa, onde a água já começava a invadir o pátio. ‘Vai subir mais, e a gente resolveu sair logo’, disse, com a voz trêmula.
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A experiência traumática das enchentes pode levar a transtornos de ansiedade, depressão e estresse pós-traumático, afetando a saúde mental de muitas pessoas. Com três refeições diárias, a Secretaria de Promoção Social está atuando para atender os desabrigados. A Cozinha Comunitária do município está funcionando a pleno vapor para suprir a demanda.
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“O abrigo no ginásio apresenta algumas goteiras devido a uma folha de zinco danificada pelo vento. No local, as pessoas estão se acomodando nos cantos, principalmente por causa do frio. A quadra está sendo preenchida aos poucos com a chegada de mais pessoas e móveis. A Defesa Civil atua em conjunto com uma força-tarefa formada pelo Exército, Corpo de Bombeiros, Secretaria da Agricultura, Secretaria de Infraestrutura, Parque de Máquinas, Secretaria de Desenvolvimento Social, Gabinete do Prefeito, Guarda Municipal, Secretaria de Segurança, Setor de Iluminação, PRE, RGE e voluntários para atender à população ribeirinha do município.
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Em caso de emergência a Defesa Civil atende pelos telefones: (55) 3120-1065 ou (55) 99158-9544 ou 55 999566385.