Alegrete adere ao Dia Nacional de Atos Contra Cortes de Verbas na Educação

Na próxima quinta-feira (9), estudantes, professores e técnico-administrativos em educação tomarão às ruas das principais cidades brasileiras num Dia Nacional de Atos Contra os Cortes de Verbas na Educação.

Na próxima quinta-feira (9), estudantes, professores e técnico-administrativos em educação tomarão às ruas das principais cidades brasileiras num Dia Nacional de Atos Contra os Cortes de Verbas na Educação.

As atividades são convocadas por entidades classistas e estudantis da Educação Pública e visam a reversão do corte de 14,5% da educação Federal, tendo em vista que esse caminho (da mobilização e tomada das ruas) já mostrou resultados práticos contra o governo Bolsonaro, quando 30% de recursos “contingenciados” em 2019 foram recuperados pelas Instituições Federais de Ensino (IFEs) na mobilizações de educadores e estudante – no que ficou conhecido como “Tsunami da Educação”.

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Em Alegrete, está confirmado o protesto no Dia Nacional de Atos Contra os Cortes de Verbas na Educação. O convite foi feito para o Sindipampa Alegrete a somar nessa mobilização. 

No município, as organizações estudantis do IFFar (Grêmio Estudantil e Diretórios Acadêmicos) em conjunto com o SINASEFE, estão organizando uma caminhada com concentração às 9h na frente da Unipampa. 

Depois da desastrosa proposta de emenda à Constituição (PEC206) que prevê a cobrança de mensalidades para os estudantes das universidades públicas, o governo Bolsonaro (PL) anunciou, no dia 27 de maio, que R$ 3,2 bilhões da verba prevista para o Ministério da Educação (MEC) em 2022 serão bloqueados.

Esse bloqueio atinge em cheio Institutos e Universidades Federais. O objetivo (segundo o governo Bolsonaro) é “atender ao Teto de Gastos”, novo regime fiscal aprovado no primeiro ano do governo Temer, que foi severamente denunciado pelo SINASEFE como uma medida que poderia inviabilizar o funcionamento dos serviços públicos – dentre os quais, a saúde e a educação públicas.

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O governo informou que o bloqueio, realizado nos gastos que podem ser ajustados pelo Executivo Federal, é necessário porque “houve aumento da estimativa com gastos obrigatórios” – porém sem explicar qual foi o aumento com gasto obrigatório.

Diante desse cenário repleto de incertezas, exigimos que o Governo Federal revise sua postura de bloquear o orçamento do MEC e das suas autarquias, levando em consideração os efeitos danosos que tal medida irá provocar.

A caminhada nesta quinta-feira (9), terá concentração às 9h na frente da Unipampa Alegrete, com previsão de chegada às 10h30min na Câmara de Vereadores.

Foto: reprodução

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