

A reportagem percorreu trechos da Andradas, principal via comercial e aquela com maior fluxo do rotativo. Na tarde da última terça-feira (08), se passavam 11 dias da extinção de cobrança. Num cálculo médio baseado nos valores referente a junho, só em comercialização de tickets estima-se a quantia de R$ 21 mil deixados de arrecadar pela empresa que operava o sistema.
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“Eu estou adorando. Deixo meu carro e não preciso pagar nada. Gastava muito com o rotativo”, pontuou uma comerciária. A resposta sintetiza a opinião de muitos condutores que acessam as áreas com cobrança pelo estacionamento.
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Mas há quem descorde da falta de cobrança. “Vim no centro, duas vezes na semana passada. Por estar de férias do trabalho, fui de carro. Foi uma dificuldade para estacionar. Por isso, tem que continuar as cobrança, gera mais vagas”, opinou o trabalhador de uma empresa cerealista.
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“Ficou difícil. Os clientes tem reclamado que não acham vaga sem cobrança”, disparou uma gerente de uma rede de loja da Andradas. O certo que com a arrecadação o município fica com um percentual e isso tem contribuído com o Fundo Municipal de Trânsito. Os valores repassados para prefeitura são investidos na sinalização viária da cidade.

“Não melhora em nada tu pagando ou não. Acredito que teriam que extinguir esse serviço”, falou um aposentado ao descer do carro e ser entrevistado. “Eu prefiro que seja cobrado. Fica mais organizado, gera emprego e renda”, comentou uma professora da rede estadual que estava com a filha comprando material escolar.

No próximo dia 6 de agosto, às 10h, será aberto o processo licitatório na modalidade concorrência para concessão das áreas do estacionamento rotativo. A prefeitura informou que um novo sistema, 50% tecnológico (com uso de aplicativos e sensores) e 50% humanizado (com orientadores de trânsito), será implementado no próximo serviço ofertado pela nova empresa.
Conforme apurado pela reportagem, o prazo de 60 dias divulgado pelo município deve se estender. Na prática, a nova empresa só voltaria operar em setembro. Até lá, a zona azul fica sem cobrança e passíveis de todas opiniões, enquanto o comércio conta com o bom senso dos motoristas.