Ambientes complexos e dinâmicos ganham auxílio da Liderança Situacional para contornar desafios, analisa especialista em Tecnologia da Informação

Um contexto organizacional altamente suscetível a transformações das mais diversas esferas e urgências pode listar outra grande aliada, além das inovações tecnológicas e de um planejamento estratégico.

Tal ajuda serviria para não apenas lidar com essas mudanças, mas também para superar cada um desses desafios.

Especialistas têm discutido e chamado a atenção para a aplicação na prática da evolução de novos conceitos administrativos, alguns ainda ignorados – seja na teoria ou nos planos de ação. A ausência descrita seria sentida ao menos em parte de muitas organizações e gestores inseridos nesse ambiente corporativo complexo e dinâmico.

Apontado hoje com uma das grandes parceiras dessa lista mencionada acima, a Liderança Organizacional se apresenta a fim de suprir algumas lacunas rotineiras, antes motivo de muito incômodo para esses gestores, embora a situação ainda carregue incógnitas. Por isso, o aperfeiçoamento vai se tornando cada vez perspicaz e, então, necessário. Aperfeiçoamento que, por sua vez, leva a avanços, dentre eles, o conceito de Liderança Situacional.

Os estudos dessa integração entre Liderança Organizacional e ambientes complexos e dinâmicos nas mesmas organizações é uma das finalidades do conhecimento e da preparação profissionais adquiridos por Alceu Pereira da Silva. O especialista soma mais de 20 anos de experiência em Tecnologia da Informação (TI), coordenando equipes em projetos posteriormente avaliados como bem-sucedidos na área.

Nesse tempo, ele desenvolveu atuação sólida no desenvolvimento, implantação e suporte de sistemas ERP, especialmente TOTVS Protheus. Atualmente, lidera a área de desenvolvimento de sistemas e suporte ERP na Alper Seguros, uma das maiores empresas corretoras de seguros do Brasil. Nessa organização atualmente, gerencia iniciativas de transformação digital, integração de sistemas, automação de processos e governança de Tecnologia da Informação.

“Não há mais como aceitarmos o pressuposto de que, em um ambiente altamente sujeito a mudanças o tempo todo, é possível seguir com um conceito de liderança engessada, pouco aberto a essas variações. Até porque temos muitos exemplos na história de organizações que ficaram pelo caminho, colocaram anos de conquistas a perder, em razão de uma postura defensiva perante momentos em que a prova pela qual passavam pedia novas atitudes. Desde a época de transição das fotografias em filme para as digitais ou da telefonia analógica para a telefonia móvel, como dois exemplos históricos somente, colecionamos casos de estudos relacionados a posturas organizacionais pouco eficientes, diante de uma necessidade de reengenharia estratégica adequada. ”

Os números do cenário

Uma pesquisa apurada em 2024 apontou que quase 60% dos gestores do Brasil, uma das principais economias do Hemisfério Sul, da América Latina e país natal de Alceu Pereira da Silva, tinham na Liderança o principal desafio a ser encarado na vida profissional. Em nível internacional, os relatos de alerta alcançaram escala ainda maior.

Pois, no mesmo ano, um outro levantamento apurou que, aproximadamente, 70% dos gestores entrevistados também disseram que a prática da Liderança Organizacional era um gigante a ser encarado dentre as atribuições desses administradores. Na pesquisa, esses gestores internacionais representaram quase 40 grandes organizações espalhadas por todo o planeta – essas mesmas organizações onde o ambiente sujeito a transformações rotineiras frequentes é cenário corporativo.

Os números envolvendo o planejamento de empresas inseridas a ambientes dinâmicos e complexos também seguiram o mesmo ritmo. Também em 2024 e ainda utilizando o Brasil como exemplo, a Petrobrás, uma sociedade de economia mista do país na área do petróleo, gás e outras fontes energéticas, investiu no planejamento estratégico, traçado de 2024 a 2028, mais de US$ 100 bilhões. Transições relacionados às energias renováveis ajudaram a pôr em prática tal decisão da gigante brasileira na área.

“São exemplos como esse, sem entrar no mérito da qualidade ou não das ações tomadas e a serem adotadas no futuro de acordo com esses planos, que acabam ajudando a entender a necessidade de um planejamento prospectivo, chamado também por parte dos especialistas de planejamento ofensivo. As mudanças trazidas por esse mercado por meio das energias renováveis têm mexido bastante com essas empresas, e uma postura ativa é completamente pertinente. O mesmo, dentro desse quadriênio, precisará ser visto em cada projeto ao ser desdobrado, uma vez que cada situação pedirá um olhar flexível parecido ao planejamento principal, postas as transformações que caminham em ritmo cada dia mais acelerado, o que também acaba exigindo mais das etapas de controle. ”

Coragem e cautela

Por mais que a composição possa parecer paradoxal para alguns apegados a estudos mais rasos, um planejamento estratégico dosado de coragem, o comportamento prospectivo citado por Alceu Pereira da Silva, e, ao mesmo tempo, de cautela diante de cada transformação ajuda a formar a Liderança Situacional, hoje vista como a ideal quando o assunto é o estudo de Liderança Organizacional. Para parte dos estudiosos, a vertente também é classificada como Liderança Contingencial.

Não somente por causa da experiência técnica específica na área da Tecnologia da Informação, o profissional também se destacou pela liderança de equipes multidisciplinares, habilidade de negociação com fornecedores, gestão de orçamentos (CAPEX/OPEX) e aplicação de metodologias ágeis em ambientes corporativos complexos. Tornou-se comprometido com o desenvolvimento profissional e acadêmico contínuo. Atualmente, cursa um MBA em Gestão Empresarial com foco em Tecnologia e Transformação Digital pela FIA Business School.

Alceu Pereira da Silva detém amplo background técnico em linguagens de programação, como ADVPL, VB.NET, ASP.NET, Java e bancos de dados como SQL Server e Oracle. Ao longo da sua trajetória profissional, desempenhou funções em diversos setores, como nas áreas de seguros, varejo, distribuição e tecnologia, dirigindo projetos complexos como implantação de ERP, atualizações de versão, integração de plataformas e migração para a nuvem.

O êxito nesses projetos passou muito pelo potencial técnico específico na área de origem, a Tecnologia da Informação. Porém contou consideravelmente com as considerações propostas pela teoria Situacional de Liderança, acerca do trabalho em equipe. Uma das metas indispensáveis é alinhar interesses singulares e coletivos, sem perder a direção exigida de um líder.

A análise caso a caso e as decisões tomadas conforme a peculiaridade colocada por cada projeto fizeram com que os passos de Alceu Pereira da Silva não aumentassem a lista de projetos interrompidos em razão de uma visão limitada do potencial da própria equipe. Assim, apesar de o resumo parecer ser simples, o especialista destaca que as variáveis, de fato, são desafiadoras, conforme ressaltaram os especialistas participantes das pesquisas citadas. Ao menos o primeiro desses passos, o conhecedor do caminho sintetiza e norteia.

“Não é apenas um planejamento estratégico de alta escala, ou da casa dos bilhões de dólares, que garante o sucesso este planejamento, possui certezas e incertezas ligadas a fatores internos e externos. Existem as chamadas forças e fraquezas, riscos e oportunidades dentro de qualquer planejamento encarado, independentemente da área de atuação, do investimento e do tempo traçado. Por isso, o gestor precisa entender muito bem o potencial e as limitações de sua equipe, organizando da melhor forma, otimizando recursos e adaptando quando necessário. É uma realidade cada vez mais desprendida de um modelo rígido, sem a flexibilidade necessária para revisões e alterações impostas muitas vezes inesperadamente. ”

Se inscrever
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais antigas
O mais novo Mais Votados
Comentários em linha
Exibir todos os comentários