
O empresário Marcos Lopes informa que o contrato para que a obra seja efetivada já foi assinado e ele disse que aguarda, agora, o início da ordem de serviços para começar a obra. A proteção será com grades de dois metros de altura e a cobertura de policarbonato e o acabamento da parte que fica para o lado do rio será com tela ótis.
Essa proteção vinha sendo gestionada há bastante tempo, por vereadores e a comunidade devido a vários casos de tentativas de suicídio registrados no local, de alegretenses que se jogaram nas águas do Ibirapuitã e, também, para proteger quem passa a pé, visto que os veículos cruzam muito próximos das pessoas
Não apenas seria ideal, mas necessário seria pretender-se proteger o usuário dos respingos de água e lama, mediante, pelo menos, chapas de acríico, desde abaixo do nível do passeio, junto com a ótima tela otis, ambos materiais na altura de 1,50m, quando então seriam contemplados as duas seguranças, desejáveis, passíveis de serem consideradas. Isto consiste em olhar para…
Ao seu tempo, registra, viu suficiente apenas a vedação do vão, realizado, mas depois o poder público cedeu diante de indivíduo que desde a ponte apenas contemplava o horizonte ao longe, ainda não se alçando para o voo definitivo, pela falta de afeto, esperança e pão. Eles sempre quiseram chamar a atenção para si, para o seu desespero em face da vida, mas ainda sob resquícios de que vale a pena viver, apesar de toda desesperança, mercê do desemprego estrutural que a robótica tem causado. Tanto que se uma pessoa realmente quer se matar ela escolhe meio mais objetivo e certo de que o evento vai ocorrer. Cadê os psicólogos do poder público? Se existem, para que têm servido?
Teria faltado ao poder público, data maxima venia, um estudo mais aprofundado, na época, acerca das insinuações de indivíduos em tirar a própria vida, quando seria evitada despesa desnecessária, a não ser quanto à proteção ao usário, na forma suscitada. Teria sido olhar para…
Olhe-se para… sempre, a fim de obter a resposta.
Álvaro Cunha.