Autor da morte do judoca Yuri Morin e condenado a mais de 14 anos de prisão

No último dia 16 ocorreu o Juri dos acusados do homicídio de Yuri Marques Morin. À época, o jovem que tinha 18 anos, era judoca do projeto Canudos do Amanhã, considerado um dos atletas com grande potencial. Ele foi assassinado em via pública, com dois disparos de arma de fogo. Um deles pelas costas, no momento em que tentou fugir. O judoca estava a caminho de uma entrevista de emprego, acompanhado de um amigo, segundo relato de testemunhas.

A sessão foi presidida pelo Juiz Rafael Borba e atuou pela acusação a Promotora de Justiça Daniela Fistarol, com defesa do advogado Eleandro Pilar.

Depois de cinco horas, os jurados entenderam por condenar o réu e o Juiz arbitrou 14 anos e 6 meses de prisão em regime fechado. Já a mulher(ré), que dirigiu o carro em que o autor fugiu, foi absolvida devido ao fato de ficar comprovado que ela não queria o homicídio. O delito foi praticado por motivo fútil, apenas por inconformismo do denunciado com uma suposta desconfiança de que a vítima queria lhe matar.

Relembre o caso:

Yuri Marques Morin foi assassinado com dois disparos de arma de fogo. Um dos projéteis atingiu o peito e o outro nas costas. O homicídio ocorreu no dia 30 de janeiro de 2017, por volta de 12h, na Rua Timóteo Mombach, Bairro Vila Grande.

No dia, a vítima deslocava-se em via pública e, ao passar em frente à residência da denunciada onde reside também o réu, este o chamou e perguntou-lhe por que queria matá-lo, ao que o Yuri respondeu que não havia feito tal comentário, momento em que o autor efetuou-lhe um disparo de arma de fogo. Na sequência, a vítima tentou fugir do local mas foi atingiu por outro disparo de arma de fogo, o qual atingiu-lhe pelas costas. Ato contínuo, os denunciados evadiram-se do local logo após a prática do delito.

O delito foi praticado mediante recurso que dificultou a defesa do ofendido, uma vez que o denunciado, de inopino, desferiu disparos de arma de fogo contra a vítima, sendo que o último disparo atingiu-lhe pelas costas enquanto tentava fugir do local, impossibilitando qualquer reação defensiva.