Fumaça preta e cheiro forte se espalharam por Alegrete
Quatorze horas depois do incêndio que destruiu um depósito de pneus, no último dia 4, no antigo Instituto Rural Metodista – IRMA, na Vila Nova, maior bairro de Alegrete, grande parte da cidade ainda sentia os efeitos da poluição. Os Bombeiros, com ajuda do Exército, ainda trabalhavam no local. Até a metade da manhã do sábado dia 5, as chamas ainda persistiam no amontoado de pneus. A densa fumaça preta se espalhou causando uma camada de poluição que pode ser vista à mais de 4 km do local.
O cheio forte também foi sentido em vários pontos da cidade. Um militar, que acompanhou a operação, alertou os curiosos para saírem de perto, porque a fumaça é bastante tóxica. Duas retroescavadeiras removiam os pneus, de dentro do prédio em escombros, para apagar totalmente o fogo.
Na manhã deste dia 5, o Promotor de Justiça, João Claudio Sidou esteve no local para ver de perto a destruição e os danos que a poluição poderá causar às pessoas. Sidou conversou com os Bombeiros e servidores da Prefeitura.
O Secretário Municipal de Meio Ambiente, Arildo Oliveira falou à reportagem do Portal que o local estava interditado desde abril de 2013. De março a maio do ano passado foram removidos pela Prefeitura cerca de 10 mil pneus, num mutirão com auxílio do Exército.
Os pneus inservíveis foram levados para o atual depósito que fica no antigo aeroporto na zona leste de Alegrete. Mesmo assim, o que ainda restava de pneus velhos, no antigo Eco Ponto, provocou uma grande destruição.
A causa do incêndio está sendo apurada. Moradores próximos ao depósito informaram que menores seguidamente eram vistos por ali.
Confira a galeria de fotos do incêndio
Fotos: Vera Pedroso